Para quem deseja ver as coisas como são e não como devem ser.
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quarta-feira, 28 de março de 2012
Kleber - Postura de Imortal
Este post foi sugerido, mas não quero fazer alusão ao Kleber como um Imortal, Guerreiro Imortal, entre outros...
Quero salientar a postura deste atleta desde que entrou na equipe do Grêmio, ao contrário do que se falava, até o momento, Kléber mostrou que repensou seu modo de agir dentro dos campos, está agindo como a torcida espera nos campos e demonstrando que é um jogador diferenciado, de boa técnica, atitude e poder de reação.
Já tivemos tantos ataques fracassados desde 2002 que já não lembrava de um atacante que pudesse nos encorajar a esperar mais da equipe gremista e vislumbrar um futuro numa temporada, especialmente ele, pelo modo aguerrido, foi responsável por boa parte das jogadas, viradas, mudanças de comportamento. Entenda-se, Kléber não é apenas um simples jogador, ele encoraja o grupo a jogar com a ideia de buscar sempre a vitoria, ele cobra, chama a jogada, a falta, é um tremendo diferencial.
Junto com o Marcelo Moreno, que já anotou alguns tentos, promete ser uma dupla de ataque de luxo e que pode transformar este 2012 em um ano de realizações para nós, que estamos sedentos por títulos há tanto tempo.
Mas o outro ponto é, até onde o Kleber conseguirá manter o foco no futebol, e não se envolver em agressões, brigas no grupo e outros incidentes em campo ?
Neste ponto, acredito que a torcida do Grêmio, a que vem segurando a equipe por muitos anos, jogando junto dentro de campo e apoiando do inicio ao fim, esta irá manter Kleber nos trilhos e fazer com que se torne mais um ídolo em nossa calçada da fama, com a garra e a persistência da Geral do Grêmio e os demais torcedores que se doam em pleno alento, será caracterizada a maior mobilização deste craque e desta equipe.
Que Kleber seja o Gladiador, o herói de 2012 e o Ícone que fará os adversários tremerem na Libertadores 2013 em nossa Arena.
Continue com a postura de Imortal, cativando torcedores e fazendo o Estádio gritar teu nome e ter um excelente motivo para apoiar sempre.
Te esperamos, Kleber! Melhoras!
domingo, 25 de março de 2012
Ideologia - Eu quero uma pra viver!
Até onde podemos ser nós mesmos ?
Acho que a primeira frase ficou meio estranha, mas é como pensei em silêncio enquanto estávamos tratando um assunto meio delicado, que vai desde a liberdade de expressão até a falsidade do ser humano.
Em primeiro lugar, peço desculpas, mas não consegui ser um boneco inteiramente moldado pelo falso moralismo, costumes para se exibir ao público e outras tosquices que carregamos por séculos e não se sabe por que.
Eu cresci em Bagé, uma cidade pequena, e que mantém essa série de costumes idiotas e desprezíveis que vão desde o modo de se vestir até a maneira de pensar e se portar perante a sociedade.
Lá eu vi que todo mundo mente para ser respeitado e manter reputação, sério, reputação é o pior alimento existente em uma sociedade, é um retrocedente, é uma palavra adotada por pessoas que não tem capacidade de pensar por sí mesmas. Cresci vendo uma sociedade de mentira se formar, gente honesta se curvando diante de gente suja, a submissão ao assédio moral, tudo isso estraga as pessoas, as esconde do verdadeiro conhecimento e desenvolvimento de vida.
Depois fui para Pelotas e me dei de cara com outro tipo de sociedade, era diferente, era aberta, era de aceitação, as pessoas não se preocupavam tanto com o que os outros iriam achar, elas simplesmente deixavam os outros serem o que queriam, o que planejavam para suas vidas.
Não vou negar que também vi o bando conservador formado e julgando até o jeito de caminhar dos outros, mas nunca me abalei, sempre procurei ser eu mesmo, agir de maneira transparente com os outros, mas quem disse que pessoas com personalidade são bem aceitas?
Passei um bom trabalho até ser aceito, até ser acolhido, mas arranjei pessoas tão queridas e verdadeiras, que nem precisei me vender aos conceitos, mesmo sendo pobre, não tendo roupas de marca e agindo como sempre quis agir, conquistei amizades verdadeiras e muitas histórias para contar.
Então vim para Rio Grande, a cidade da evolução, mas vou esclarecer, da evolução industrial, naval, do comércio exterior, esta cidade que passa por uma revolução industrial, e pasmem, a maior dificuldade desta cidade é a de desenvolver a consciência e o modo de pensar das pessoas.
Como falei de Bagé dois parágrafos acima, aqui ocorre o mesmo, a cidade tem coronéis, tem escravos e tem italiano que se vendem por teto e comida para trabalhar, e este é meu caso, sou um destes italianos.
Sou pobre, trabalhador, idealista, realista(mesmo que signifique 60% pessimista), verdadeiro(custa muitas amizades) e sincero. Digo a vocês...
O que ganho com isso?
-- Respeito e Pessoas verdadeiras
Mas respeito de pessoas que são sinceras também, que aceitam os outros e que entendem que as pessoas podem ser diferentes e longe da mesmice provinciana.
Passei trabalho por aqui, dificuldade de adaptação, de compreensão, de comunicação, de aceitação, mas nem por isso sofri, pelo contrário, busquei minha felicidade sem parar e hoje posso dizer que sou feliz, que tenho amigos, que tenho um excelente trabalho, que tenho uma ótima vida.
Errei muito, aprendi bastante e caí muito até vislumbrar minha imagem no espelho com admiração.
Sinceramente, eu não espero que me amem, não espero que me admirem, só espero que todos que tiverem a oportunidade de ler este texto possam refletir e ver ao que estão servindo.
Tu estás no picadeiro ou na platéia? Ou és que nem eu que nem passou perto do circo de ilusão e falsidade ?
Boa semana, abraço!
Acho que a primeira frase ficou meio estranha, mas é como pensei em silêncio enquanto estávamos tratando um assunto meio delicado, que vai desde a liberdade de expressão até a falsidade do ser humano.
Em primeiro lugar, peço desculpas, mas não consegui ser um boneco inteiramente moldado pelo falso moralismo, costumes para se exibir ao público e outras tosquices que carregamos por séculos e não se sabe por que.
Eu cresci em Bagé, uma cidade pequena, e que mantém essa série de costumes idiotas e desprezíveis que vão desde o modo de se vestir até a maneira de pensar e se portar perante a sociedade.
Lá eu vi que todo mundo mente para ser respeitado e manter reputação, sério, reputação é o pior alimento existente em uma sociedade, é um retrocedente, é uma palavra adotada por pessoas que não tem capacidade de pensar por sí mesmas. Cresci vendo uma sociedade de mentira se formar, gente honesta se curvando diante de gente suja, a submissão ao assédio moral, tudo isso estraga as pessoas, as esconde do verdadeiro conhecimento e desenvolvimento de vida.
Depois fui para Pelotas e me dei de cara com outro tipo de sociedade, era diferente, era aberta, era de aceitação, as pessoas não se preocupavam tanto com o que os outros iriam achar, elas simplesmente deixavam os outros serem o que queriam, o que planejavam para suas vidas.
Não vou negar que também vi o bando conservador formado e julgando até o jeito de caminhar dos outros, mas nunca me abalei, sempre procurei ser eu mesmo, agir de maneira transparente com os outros, mas quem disse que pessoas com personalidade são bem aceitas?
Passei um bom trabalho até ser aceito, até ser acolhido, mas arranjei pessoas tão queridas e verdadeiras, que nem precisei me vender aos conceitos, mesmo sendo pobre, não tendo roupas de marca e agindo como sempre quis agir, conquistei amizades verdadeiras e muitas histórias para contar.
Então vim para Rio Grande, a cidade da evolução, mas vou esclarecer, da evolução industrial, naval, do comércio exterior, esta cidade que passa por uma revolução industrial, e pasmem, a maior dificuldade desta cidade é a de desenvolver a consciência e o modo de pensar das pessoas.
Como falei de Bagé dois parágrafos acima, aqui ocorre o mesmo, a cidade tem coronéis, tem escravos e tem italiano que se vendem por teto e comida para trabalhar, e este é meu caso, sou um destes italianos.
Sou pobre, trabalhador, idealista, realista(mesmo que signifique 60% pessimista), verdadeiro(custa muitas amizades) e sincero. Digo a vocês...
O que ganho com isso?
-- Respeito e Pessoas verdadeiras
Mas respeito de pessoas que são sinceras também, que aceitam os outros e que entendem que as pessoas podem ser diferentes e longe da mesmice provinciana.
Passei trabalho por aqui, dificuldade de adaptação, de compreensão, de comunicação, de aceitação, mas nem por isso sofri, pelo contrário, busquei minha felicidade sem parar e hoje posso dizer que sou feliz, que tenho amigos, que tenho um excelente trabalho, que tenho uma ótima vida.
Errei muito, aprendi bastante e caí muito até vislumbrar minha imagem no espelho com admiração.
Sinceramente, eu não espero que me amem, não espero que me admirem, só espero que todos que tiverem a oportunidade de ler este texto possam refletir e ver ao que estão servindo.
Tu estás no picadeiro ou na platéia? Ou és que nem eu que nem passou perto do circo de ilusão e falsidade ?
Boa semana, abraço!
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