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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Job Rotation é bão demais da conta

Se tem algo que, se gerido com maestria, deixa o colaborador encantado com a organização e ao mesmo tempo cria um ambiente extremamente agradável entre pessoas de departamentos diferentes.

A busca pelo conhecimento sem muros na empresa é algo muito bem apropriado para a geração que vem na busca constante de acrescentar conhecimento e compreender a empresa como uma unidade de negócio. Explicando, a visão departamental é insuficiente para quem quer se doar ao máximo, cabe a organização disponibilizar uma visão ampla e detalhada de todos seus processos, departamentos e políticas, para que o indivíduo se sinta a vontade e saiba até onde pode ir e contribuir para a organização.

O Job Rotation deve fazer com que o colaborador gire por setores que ele tem interação direta, com uma estadia maior por essas áreas, e uma interação com baixa intensidade em área que não são colaterais a sua. Vamos dizer, alguém que trabalha na área comercial deve conhecer as áreas que tem contato direto como administração de vendas, logística, operações(produção) , e entender de forma menos detalhada áreas como jurídica, recursos humanos, procurement, assim ele terá um melhor aproveitamento, e também terá um conhecimento de pontos estratégicos da empresa. O emprego de uma política pré-definida e sem improvidos, irá garantir um aproveitamento real e linear de todos profissionais que passarem pelo programa, ao mesmo tempo, há também a necessidade de designar profissionais adequados para apresentar suas áreas, que disponham de conhecimento aprofundado, fluência verbal e, sobretudo, senioridade para ouvir e responder dúvidas de forma irrestrita.

A frase 'Job Rotation é bão demais da conta' é de um mineiro que conheci que trabalhava em uma empresa brasileira de grande porte com uma política de JR bem desenhada e que realmente se preocupa com o bem estar de seu colaborador.
Ainda temos um tabu muito grande em gestão de pessoas. Existem cursos, pós-graduações, treinamentos, e mesmo assim as coisas não parecem evoluir. É importante lembrar que para a mudança realmente acontecer, ela deve partir de cada gestor e cada DRH, assim formaremos profissionais de sucesso real e constante.

Gostou? Curte e compartilha, por favor. É muito importante para mim.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Estamos competindo com quem?



Desde pequenos, fomos orientados por nossos pais que precisaríamos competir nesse mundo para termos um lugar melhor e qualidade de vida, o problema foi que não nos explicaram que teríamos que abrir mão de nossas próprias vidas para viver essa competição.

Começamos isso abdicando das experiências que nossa vida proporciona em suas fases iniciais, que ao invés de aproveitar as amizades e o frescor juvenil, estamos nos preparando para nossa carreira, trabalhando desde cedo para ter alguma experiência e estudando bastante para passar em um vestibular(sou dessa época). Com isso, começamos a endereçar nossos esforços a nossas expectativas profissionais e deixamos de viver a intensidade dos anos dourados de qualquer ser humano, a primeira sensação de liberdade e a maior interação com pessoas de fora do nosso reduto familiar.

Após conseguirmos entrar na universidade, vamos atrás de um estágio e buscamos incessante a efetivação como uma forma de recompensa, daí abrimos mão da qualidade do sono, alguns da vida social e até mesmo começam a priorizar tudo, menos a própria felicidade.
Aproveitamos a vida de solteiro, nos enrolamos, namoramos, casamos, e seguimos competindo, buscando um alento em um aumento, uma promoção, comprar um carro novo, adquirir itens para satisfazer nosso ego. Deixamos a esposa de lado, os filhos, tudo em prol dessa competição, uma competição que não acaba.
Então, chega um determinado momento em que deixamos de competir, seja porque notamos que a nossa vida profissional, sempre tão intensa e dependente dessa meritocracia, não foi longe o suficiente para olharmos para trás e sentirmos que valeu a pena. O mercado, por mais experientes que sejamos, pode nos fechar as portas e nos excluir porque já não somos jovens o suficiente. Ou simplesmente terminamos nosso ciclo profissional e damos de cara com um filho que não criamos, um parceiro que não amamos como deveríamos, amigos que não dêmos a atenção necessária, e vemos que passamos nossa vida competindo, e as vezes competindo por nada.

Acredito que devemos ter competição em nossas vidas, mas a competição para ser o melhor amigo, o melhor parceiro, o melhor pai ou mãe. São essas competições que valem a pena, e são essas que iremos nos orgulhar profundamente até o final de nossas vidas.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Salada de Frutas - Independência de quem?



JBS

Bastou os irmãos Joesley e Wesley Batista darem uma volta com a PF para as ações da JBS (Friboi) despencarem 10% em um dia e mais 1% no outro no Bovespa. Complicou. Ambos suspeitos de participação no esquema que desbancou grandes valores dos fundos de pensão das nossas queridas estatais que só são nossas quando dão prejuízo.
A empresa pode até não ter o Lulinha em seu corpo de acionistas, mas que lembra o caso Gamecorp, lembra sim...

IBovespa

Após 2 anos, o Ibovespa volta a dormir acima dos 60.000 pontos. O feito foi realizado na terça-feira(06 de set). Não houveram feridos. E isso reforça a expectativa do mercado externo no governo Temer. Como disse a nossa ex-presidenta Dilma, esse homem seria a melhor pessoa para substituí-la.

Lula

Lula convocou um time de puxa-sacos peso para defendê-lo da acusação de obstrução da justiça, aquelas mesmas pessoas que não salvaram Dilma do impeachment. Pode confiar.

Eleições Municipais

Vocês já decidiram em quem não votar? Caso escolha o PT, saiba que agora o mesmo apóia a causa LGBT de corpo, alma e cor, pois a identidade visual do partido está um arco-íris pelo país...
E as vereadoras que estão fazendo a alegria do whatsapp? É um santinho e um vídeo pornô. Sem dúvida, o whatsapp não vai deixar ninguém passar pela lei ficha limpa.

Vizinha do Temer

Queimar o carro da vizinha do Temer está fácil. Quero ver é fazer bagunça na frente da casa dos Bolsonaro's, lá a bala pega, e tudo legalizado, com porte de arma e tudo.

Aquarius

Não deu certo. Foi golpe.

Grêmio RS

Confundiram Independência do Brasil com Páscoa. 

Petrobras

Está parecendo casa de viciado, vendendo televisão, notebook, geladeira. Mas que vai decolar, ah, vai... 

Fertilizantes: As 3 maiores do Brasil e 2020 é logo ali

Reprodução: Bol/Uol


Um triângulo.

De um lado, o acúmulo estrutural, robustez fabril e presença constante em grandes aquisições. De outro, a solidez, o planejamento e a sobriedade em sua produtividade e realização de negócios, e ainda, em seu terceiro vértice, a agressividade em negociações desde a compra internacional até o campo.
Ninguém se enganou, são elas, Yara, Mosaic e Heringer, as principais misturadoras brasileiras nos últimos anos que vem dividindo as pouco mais de 30 milhões de toneladas do mercado de fertilizantes brasileiro.
As líderes possuem distinção e peculiaridades essenciais em suas operações e práticas comerciais Brasil afora.
Enfim, cabe uma breve descrição de cada uma e seus desafios para garantir o pódio em 2020:

Yara vem investindo em tamanho e aparato fabril, seja com a aquisição da Bunge Fertilizantes e outras menores posteriormente, e também com fortíssimos investimentos e revitalização de todas as plantas do seu complexo industrial, a gigante norueguesa vem desde 2012 realizando grandes investimentos e se consolidando como a maior misturadora do país com market share alto e alto volume de negócios no território nacional, possui braços logísticos extensos e uma variedade geográfica disposta ao atendimento da demanda nacional com sobras. Além disso, possui uma forte verticalização em nitrogenados, consolidada como grande produtora, consegue ser agressiva no campo nas margens negociadas na sua linha deste nutriente. O grande desafio que se vê nela, é a capacidade de assimilar uma estratégia tão arrojada e realizar suas projeções com a fluência logística necessária, sem dúvida, um ato de coragem em um país como o Brasil, carente em infraestrutura em suas rodovias e portos sucateados devido a sucessivas má administrações.

Heringer, há quase dez anos figurando entre as 3 maiores do país, se mostra acostumada e bem posicionada em um mercado altamente competitivo. Por não ser uma produtora, soube agregar uma política de riscos em suas negociações, desde a compra internacional, com negócios rápidos e lucrativos até o campo, com uma estratégia intensa de realização de volume. Com um parque industrial também grande, e uma grande concentração no sudeste do país, atinge números elevados de produção no mercado sudeste e centro-oeste, aliando sua estratégia agressiva e a disposição em realizar grandes negócios, consegue se posicionar há bom tempo no top 3. A questão maior, se tratando de Heringer, é a de maximizar os lucros da empresa, que em sua priorização de volume, vem fechando por anos no zero a zero ou com lucros tímidos perante as outras gigantes do setor.

Mosaic, a empresa símbolo e modelo organizacional de produção e distribuição de fertilizantes. Caracteriza-se pela sobriedade em seus negócios e operações em toda a cadeia, além disso, possui em sua verticalização outro atributo competitivo e lucrativo, sendo a maior produtora de Fosfato e Potássio combinados do mundo, tem em suas fábricas, a maioria de seu produto produzido e assinado por ela mesma. Com a excelência em suas estratégias e objetivos bem definidos, o ótimo desempenho financeiro é uma consequência natural frente a posição da Mosaic no país, ainda tímida em termos estruturais, trabalha razoavelmente entre unidades próprias e terceiras, e busca o crescimento orgânico para consolidar-se entre as 3 maiores do país. Em sua busca por ser uma líder mundial em nutrição de safras, cabe destacar que há a necessidade de um pouco mais de agressividade em seus negócios e uma intensidade logística mais adequada para suas ambições, visando sua operação com terminal próprio no PR, resta buscar alternativas de abastecimento em outras pontas da baía brasileira.

Enfim, o mercado é incerto, a demanda é certa, o aumento da área plantada no agronegócio e a busca constante por maior produtividade do agricultor deixa o cenário futuro em aberto para a conquista de maior espaço por parte destas empresas, estima-se que a produção das três em conjunto ultrapasse pouco mais de 20 milhões de toneladas/ano, e terá que aumentar em vista dos novos desafios.

O brasileiro ignora sua escravidão

Impostômetro

Quando acompanhamos os meios de comunicação que temos a nossa disposição, acontece um fenômeno causado pelo descaso por ignorância no assunto. Vou explicar. Subiu a taxa de juros(nem ligo!), subiu o imposto sobre tal segmento(não me interessa!), preço do combustível foi reajustado(não tenho carro ou mal ando). Estas expressões entre parênteses, são práticas comuns na casa dos brasileiros, o que as pessoas não entendem, é que elas irão pagar mais caro por tudo isso.

Usando parte do conceito de macroambiente, termo utilizado na administração para forças externas que atuam direta ou indiretamente sobre uma organização, podemos mostrar que a inconstância do Estado na condução de políticas econômicas, e exemplificar da seguinte forma:

Em um país como o Brasil, este deve vir em primeiro plano, pois afeta diretamente as organizações devido a alterações em impostos, intervenção estatal e mutações na política econômica do país. Toda a vez que um imposto é criado, reajustado, ou extinto, isso afetará diretamente o custo sobre o consumo de cada brasileiro. Por exemplo, determinado segmento sofreu reajuste nas tabelas de ICMS e IPI, este segmento produz uma matéria-prima essencial para o meio industrial alimentício, logo, este reajuste nas tabelas irá para a gôndola do supermercado. Um reajuste nos combustíveis irá recair sobre a malha logística das empresas, e consequentemente todos os itens irão sofrer com esse aumento no custo do transporte, cabe observar que desde Agosto de 2014 o petróleo vem caindo e chegou a menos da metade do valor da cotação de lá e não houve nenhuma redução de preços, pelo contrário, o brasileiro vem pagando pelo prejuízo de sua estatal e a má administração da mesma por anos.

Com a intervenção estatal, o que sofremos de perdas acumuladas pela dificuldade do governo em não deixar a economia andar sozinha e os investimentos externos perdidos devido a não confiabilidade na manutenção das políticas econômicas do país, com os índices de confiança rebaixados, fica difícil gerar empregos e atrair capital estrangeiro para amenizar a situação causada pela forte crise que nos abalou, a alta carga tributária para produzir, comprar e vender, para contratar pessoas, e além disso, todos os impostos que o cidadão precisa pagar para estar quite com o Estado influencia diretamente nessa cadeia de fatores.
O Brasil sofre sucessivamente com governos preocupados em aparelhar a máquina estatal e despreocupado em gerar benefícios legítimos a população, como impostos justos e criação responsável de postos de trabalho. O povo ainda crê que o governo se importa com ele.
Tamanhas constatações devem ser levadas em conta pelo brasileiro, uma vez que ele dá, e muito, seus rendimentos para o Estado e este pouco retorna a ele, através de migalhas oriundas de serviços públicos de baixa qualidade e obras que começam e não tem nada para terminar.

O que se espera, de uma possibilidade quase utópica no cenário brasileiro, é que o governo saia de cena aos poucos e deixe sua população realmente crescer com liberdade econômica.