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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

as vezes o problema somos nós

Não sei se ocorre com todo mundo, mas, em certos momentos, parece que o ambiente exige que nos afastemos até mesmo de quem gostamos muito. As coisas conspiram para que necessitemos de um retiro para a reflexão, o que é de grande importância para a manutenção de nossa paz interior.

Quase sempre, o problema não está nas pessoas, e sim em nós mesmos, ou seja, nós mesmos dificultamos nossa própria paz.

Paz!


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Sobre o Homo e o Canis

Tenho certeza que o leitor já pensou em matar alguém.

Já deve ter passado na sua cabeça os alvos primários: mãe e pai; secundários: irmãos, tios, primos, professores, chefes; e daí por diante.

Digo isso com conhecimento de causa, pois já pensei nisso, a situação de rompimento do laço moral, aquela em que olhamos para a vítima, desviamos o olhar para a arma do crime, pode ser aquela faca na cozinha, ou um martelo na garagem, ou o que for do seu agrado.
Ou como já vi e soube, e deves saber também, de alguém que foi mordido por um cachorro e, num ato de vingança, o pai, tio, dono do animal, etc.. foi lá e sacrificou o animal.

Daí que parte a minha ideia de hoje.

Estou escrevendo porque não aguento mais o caso da "Enfermeira Assassina", anotem, em breve teremos um filme ou livro sobre isso, todo mundo precisa de dinheiro, e de boas ideias. Bom, eu assisti o vídeo, analisei a enfermeira, sim, acho que todo homem que viu o vídeo também olhou com estes olhos, além do espanto do trato dela com o animal, um ato violento(para o animal), de força desproporcional e um bocado cruel. O que mais li e ouvi é que essa mulher não presta, que merece morrer, parar no xadrez, e mil e uma maldições sobre ela, então me perguntei: "Quem nunca teve seu dia de fúria? Quem nunca chutou um cachorro? Talvez algumas pessoas não tenham feito, mas já vi centenas de pessoas fazerem isso, e sabe o que os espectadores fizeram? NADA, isso mesmo, N-A-D-A, assim como o covardão que gravou o vídeo e não chamou a atenção da enfermeira, talvez tivesse reparado o erro, mas o voyeurismo dele foi maior do que o bom senso, assim como são quase todos os seres humanos em algumas ocasiões.

Então comecei a pensar, quem estas pessoas que estão criticando a enfermeira se acham a ponto de expressar repulsa a atitude dela?
Pessoas que assistem, batem palmas para uma briga na rua e não se atrevem a separar...
Pessoas que veem outras chutarem, baterem, espezinharem cachorros na rua e só balançam a cabeça...
Pessoas que presenciam uma assalto e não mexem um dedo para ajudar o próximo...

Isso é o que mais existe, os julgadores, donos da moral e bons costumes e dos melhores padrões de conduta da sociedade. O ser humano é assim, julga com facilidade e age com levianidade, e é o que mais vejo no nosso país e neste mundo afora, as pessoas que choram por cachorros e ignoram um genocídio no Iraque, pessoas que veem o semelhante morrer de fome e viram para o lado para sentir a brisa fresca de seu mundo perfeito.
O Homem ainda tem muito a aprender sobre o que é certo e o que é errado, o Homem ainda precisa olhar para seu interior antes de expressar opiniões para o exterior.
Alguém tem que ter personalidade antes de tentar bancar o politicamente correto.

Ah, se tem!

domingo, 30 de outubro de 2011

Sou Estagiário, e você? [Capítulo 1]


Sete da manhã. Excelente maneira de começar o dia. Acordando neste horário por causa daquela entrevista de estágio. Veja só. Estava precisando descolar uns trocados para as férias e tive a brilhante idéia de deixar um currículo naquela Agência de Recursos Humanos. O problema foi elaborar o tal currículo, imagina, preencher um documento sem a mínima experiência profissional. O jeito foi colocar aquelas palestras que dormi, os seminários que só assinei a lista de presença e os cursos que mais matei do que aprendi, mas esta foi a solução dada pelo meu professor de faculdade, logo ele, um típico nerd, daqueles que nunca trabalharam na vida e correram pros braços da faculdade para sobreviver neste mundo cruel.
Pois bem, voltando a esta bela manhã, estou sendo irônico, é claro. Afinal, fazia muito tempo que não acordava nesse horário, indo até as madrugadas com o pessoal da faculdade, pegando telefones de mulheres que não me atendiam, e contemplando a todos com pequenos incidentes típicos de um estudante desocupado, como bebedeiras, palavras de ordem ao vento e chaves perdidas nos meio-fios da cidade.
Pedi para a mãe me acordar para me arrumar, colocar aquela roupa que poucas vezes vesti e tentar me mostrar o jovem que toda a empresa quer ter, segundo a moça que me ligou, a empresa em questão é grande aqui na cidade e tem um bocado de departamentos e quer jovens arrojados e com vontade de aprender, pensei comigo mesmo, que jovem não é assim, e se tivesse algum que não fosse, este papel estava mais direcionado a mim. Vesti a camisa, a calça, os tênis, ops... sapatos, é, temos que enganar um pouco, tomei um café com uma torradinha preparada com carinho pela minha mãe. Engraçado como as mães ficam orgulhosas de um filho, até mesmo quando vão a uma entrevista de emprego isso acontece, sensação boa, me sinto pronto para entrar em uma Houston e desbravar o mundo profissional com minhas idéias que estou louco para por em prática em um lugar que não tenho a mínima noção do que faz.
Saí, subi no ônibus e desfrutei o caminho todo acompanhado pela trilha sonora de um funk de um cara que usa boné pro lado e não tem a decência de usar um fone de ouvido, que tipo de gente é essa que não respeita os outros, mesmo assim, ignorei o DJ de lotação e segui rumo a Agência, e quando estava próximo a parada, lembrei que deixei meu currículo em casa.

Pensei comigo mesmo, ora, a Agência deve ter aquele que entreguei um tempo atrás com eles.

Entrei no salão e fui até a recepcionista. Estas recepcionistas destas agências olham de maneira imponente e que transmite uma mistura de indiferença e menosprezo com quem será atendido, como se fossemos mendigos a suplicar um tostão.
Caminhei em direção a ela, e a mesma sorriu com o mais amarelo dos sorrisos e ciciou, minimizando a janela de MSN que estava papeando:

- Bom dia, no que posso ajudar?

Questionei:

- Bo-bom dia, tenho uma entrevista marcada por aqui e tive um problema no caminho, – tentando achar uma desculpa – perdi meu currículo no caminho para cá, creio que ficou no ônibus, sabe como é...

Ela, prontamente:

- Ah, é? Que currículo irresponsável esse, né?

Maldita recepcionista cínica de agência de recursos humanos, que seja amaldiçoada com as pragas do Egito. Mesmo assim, optei pela elegância e respondi:

-Hahaha... É mesmo. Mas queria saber se vocês ficam com aquele currículo que deixei por aqui um tempo atrás.

Ela levantou as sobrancelhas, respirou fundo e disparou:

- Pois é, amigo. Aquele currículo que você trouxe foi passado para o Sistema e não temos mais a versão física dele e só temos seus dados em nosso cadastro.

Sistema, ora, logo agora fui ver onde os tais computadores podem atrapalhar nossas vidas. Ali eu vi que as coisas não estavam caminhando bem e novamente questionei:

- E estes dados aííí... Você tem como imprimir para mim?

Ao que ela respondeu:

- Infelizmente estes dados são para uso apenas da Agência.

Ali estava o inicio dramático da minha entrevista. Depois desta gratificante conversa fui informado que logo seria chamado para a entrevista com os outros candidatos.

Outros candidatos ? Que candidatos ?

Aguardem o próximo capítulo de “Sou Estagiário, e você?”

domingo, 14 de agosto de 2011

A religião sem sentido



Exatamente.

Sem sentido, leitor. Quem defende elas irá repudiar minhas colocações. O que posso fazer? Azar deles.

É engraçado como cada tipo de religioso de comporta, sabe? Alguns tentam ser superiores aos outros, os outros acreditam nisso e acham que são inferiores a eles, uma sociedade em torno de algo que não é vitalmente necessário, ou vocês acham que ninguém vive sem um ou vários deuses?

Tentarei entrar no terreno sem pisar no pé de ninguém, mas vou ser bem direto, não tenho nada contra nenhuma.

Começo com os Católicos...

Quem é que sai dizendo pela rua que é católico hoje em dia? Desde a idade média houve um decréscimo nesta religião e, além disso, o real sentido de tanta fervorosidade foi desmentido por conta da Igreja ousar um maior domínio político e não estar fazendo a vontade de Deus, e sim dos seus mandatários terrenos. Depois deste período a popularidade foi caindo até que temos hoje pouquíssimos católicos fervorosos e a esmagadora maioria é daqueles que por não terem uma opção melhor, ficam por ali mesmo.
Hoje em dia, estes fiéis já não tem participação muito ativa em discussões ferrenhas e frequentam a média de 5 ou 6 missas por ano.

Chego aos Evangélicos...

Ou posso dizer, os donos da bola, do mundo, do computador em que estou digitando este texto, aliás, este pessoal acha que o mundo gira em torno deles e que os "endemoniados" que não os seguem vão ir para o inferno. Pode parar.
Claro que temos vários tipos desta religião, ela se ramificou um bocado, tem os tipos que louvam e usufruem de maneira equilibrada a sua crença, tem os que acham que todas as outras religiões não prestam e tem aquelas que só sabem tomar o dinheiro dos infelizes, e isso é triste.
Não posso deixar de dizer que tem muita gente boa seguindo, estes são a imensa maioria, e fazem disso a razão de sua vida, porém tem uma minoria que ganha dinheiro apenas explorando a maioria que quer estar perto de Deus.
O papel que alguns desenvolvem é de desvalorização das demais religiões, acham que os católicos são passivos e incrédulos, outros acham que os seguidores de cultos africanos são mensageiros do inferno, e isso acaba se refletindo a sociedade.
Será que é tão bonito gritar aos quatro ventos que ama Deus, Jesus, o Espírito Santo ? Será que matar, cometer n atrocidades e depois colocar na cabeça e dizer que é evangélico vai isentar o cidadão de seus erros?
Acabo por perceber que depois de ver tanta coisa, acredito que a essência não muda, aquele que foi moldado pra ser ferramenta do crime e dos atos passíveis de reprovação não se torna a melhor pessoa do mundo de uma hora pra outra, apenas mascara suas vontades com um comportamento de moralista e dono da verdade, mas no fundo carrega o mal no modo de ver tudo e os outros acabam notando que aquilo tudo é um teatro forçado. Aos que mudam de verdade, meus parabéns.

Às religiões de Culto Africano(de Caridade)..

Por que coloquei "de Caridade" ali em cima? Porque parte das pessoas que frequentam ou que buscam tal modalidade religiosa acaba usufruindo da mesma para fazer o mal, ousar contra a liberdade dos outros e fazer o que bem entendem para as outras pessoas, isto que acaba poluindo a visão que os outros têm destas religiões. Mas vamos ao que interessa, os que respeitam os outros e querem apenas praticar o bem para sí e o coletivo, estes embelezam o sentido de acreditar, de cumprir com suas obrigações que foram aceitas e na caridade com o próximo, acabam agindo dentro de seu grupo em pró de boas causas e sem pedir nada em troca, as vezes o que se vê é a necessidade de donativos para que se possa manter o funcionamento, pois geralmente é praticado por pessoas humildes. Entretanto, é reprovável o comportamento de alguns locais que exploram a bondade e a curiosidade para extrair grandes quantias das pessoas para "desfazer males", realmente isto só desvaloriza a prática destas religiões.
No campo social, aqueles que fazem o bem, persuadidos pela ferocidade evangélica e o nariz torcido dos católicos, acabam abrindo mão de tornar pública sua fé e outros, por perseguição, acabam escondendo o que são por vergonha de ser ou por medo da reprovação alheia.

Depois de explicar o convívio social de cada uma e a importância que estão tendo no cenário atual, partilho que a religiosidade supre a chamada linha de sustentação de muitos seres humanos, ou seja, há muitos que não se dedicam a religião alguma e ainda são fiéis ao ateísmo(essa foi boa) e não deixam de conquistar seus bens, seu sucesso e sua posição social, a crença nas religiões é explicada na necessidade que a maioria das pessoas tem de atribuir suas falhas e acertos, e na carência que possuem de serem abraçados por algo que não enxergam, mas que os conforta e acaba dando força para que não desistam e busquem seus objetivos.

O ser nada mais é do que as ações que ele pratica ou sofre com os outros, o ser é resultado de sí próprio, acredite.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Ela é puro êxtase

Ela é daquele tipo que não desperta comentários, desconfianças, interrogações. Ela parece simplesmente existir, e existe, mexe com a imaginação de alguns e com a realidade de outros.

Fazendo o tipo boa moça, quieta, de olhar cativante, um anjo. Engana-se quem acredita nesta ingenuidade, surpreendem-se os que a conhecem de verdade.

A história começa com uma simples viagem a trabalho, um workshop, uma reunião chata com um bando de chatos sobre o mesmo assunto, tudo muito repetitivo, tudo muito normal. Mas quem disse que com ela as coisas são normais? De apresentação aqui, apresentação acolá a manhã e a tarde vão se desenrolando, até que eles marcam um jantar, um jantar que tinha tudo para ser chato, com aqueles chatos. Mal sabiam eles que ela iria atacar. Com uma roupa pouco formal e suas curvas insinuantes ela desfilou pelo restaurante até a mesa, os coitados que bocejavam em sua apresentação foram arregalando o olho e segurando o queixo a cada passo daquela dama da noite no salão. Ela sentou-se e começou a admirar o que poderia ser sua vítima, canalizando seu olhar sedento por prazer, mas aquele não deu certo, era um chato, de fato, um chato desligado que havia perdido uma noite que poderia ser inesquecível.

Do outro lado, em outra mesa, surgia um interessado, um forasteiro do mesmo grupo que não havia apresentado suas credenciais, mas ao mesmo tempo estava retomando o tempo perdido, começou a encarar a bela jovem, sugerindo que poderia algo mais, se ela quisesse, é claro. Ela se deixou levar e os dois se aproximaram, conversaram sobre os assuntos banais que eram os mais interessantes daquela noite, assuntos pelos quais os desejos se transportam, palavras inúteis que servem apenas de tapete mágico para a perversão. E assim foi.

Da companhia, vieram os chopp's, as gargalhadas, as coisas em comum e sem sentido e o início de uma recíproca de mãos bobas sob a mesa que incentivavam a prolongar aquela noite, ela sabia fazer isso, ela sabia que aquilo deixaria qualquer homem louco, e ele ficou.

O nobre cavalheiro se ofereceu para acompanha-la até o hotel que ela estava hospedada, um belo hotel da capital gaúcha, de encontro de executivos até assistentes dos assistentes. Ela fez um charme, ele deu a entender que aquilo era apenas o começo e ela sussurou em meio a um olhar malicioso que o transformou no mais virgem dos adolescentes:

- Vamos ?

Ele não disse nada, a seguiu até o elevador, e tomado por uma taquicardia surpreendente, a acompanhou feito um cão sem dono, enquanto ela o encarava com os olhos de um torturador profissional, ela sabia o que iria fazer, e fez.

Depois de entrar naquele quarto, nem Deus e nem o Diabo sabem o que ocorreu ali dentro, e dali sucedeu-se uma noite que só terminou no outro dia pela manhã, um beijo as sete horas da manhã, um até logo, uma taxa extra de hotel paga pela singela dama.

O pobre rapaz até hoje pergunta por ela a pessoas em comum, restou apenas aquela lingerie insinuante e mínima que coroou a noite mais inesquecível da sua vida, apenas uma lembrança que não será relembrada.

E ela continua sendo aquela boa moça, de boa família, aquela moça ingenua, um anjo de olhar cativante.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

homossexualismo ao redor

As interrogações sobre o título vão ser resolvidas agora, é símples, a distância porque não sou, mas tenho atualmente amigos homossexuais ao meu redor.

O tema foi sugerido por uma amiga, a Srta. Pauline Mespaque, e também por despertar tamanha curiosidade sobre a visão externa, e as vezes distorcida, de quem desconhece as razões para os indivíduos serem homossexuais.

Ao assunto...

Visão Geral: Desde os primórdios e pilares da nossa educação, crescemos ouvindo que menino gosta de menina e vice-versa, pois bem, isto cria em nossas mentes uma visão de que se atrair pelo sexo oposto é "certo" e se atrair pelo mesmo sexo é "errado".
Não adianta. Todos somos orientados a sermos aquele padrão imposto pela sociedade, seja vivendo debaixo da ponte, ou vivendo na casa mais rica da cidade, nossos pais desenham nosso futuro e querem que sejamos plenamente socializados, aceitando todos os costumes.

A escolha: Creio que aí está a questão que distingue cada ser humano. Chega um momento em que iremos escolher definitivamente o lado que vamos seguir, seja homo ou hétero, e aí que vem a questão de arcar com as consequências de sua escolha, muitos optam por abrir sua opção para o mundo enfrentando o que for necessário para ser feliz, para o hétero é fácil, ele é aceito automaticamente pela sociedade, mas para o homo é complicadíssimo, vou explicar logo mais.
A partir daí essa escolha vai interferir em todas as situações de sua vida, desde a ir a padaria até trabalhar em um alto posto executivo de uma multinacional. O mundo não está plenamente preparado para isso e nem o próprio optante está, então além de sofrer o preconceito externo ele acaba lutando contra o preconceito interno, pois chega ao ponto de esconder e se julgar como errado e lutar contra sua opção.
Neste momento pensamos, até onde iremos seguir a sociedade e abstermos de ser felizes? Até onde ela irá nos conduzir a lutar uns contra os outros por verdades mentirosas, inventadas para manter a sociedade sob controle e afastar as pessoas e as classificando como marginais, entenda-se por pessoas que optar por viver a margem dos costumes.

Consequências internas: Desde o início da opção, o indivíduo cria na consciência uma ideia de que o que faz é errado e condena a atitude de sí próprio e dos outros que fazer o exercício de divulgar sua opção sexual, o mesmo acaba indo para a reclusão e se afasta dos pais, dos costumeiros amigos de infância e torna-se antipático àquilo que sente e os outros também, ele se torna o maior preconceituoso e não vê isso, porque tem medo de encarar a sociedade e expor sua escolha a ela, torna-se refém dele mesmo e se esconde cada vez mais. É normal de se entender, afinal, todos escondem determinados comportamentos passíveis de julgamentos.

Há coisas que chegam a ser engraçadas, mulheres que tem vergonha de admitir a masturbação, que assistem filmes pornográficos, homens que são excessivamente fechados sobre falar verdadeiramente de seu desempenho sexual, sobre o tamanho do membro e as mais diversas situações. Este parágrafo foi para mostrar que todos passam por isso.

Consequências externas: Os pais e demais membros da família são os primeiros a não aceitar, os amigos também começam a excluir, poucos o aceitam em volta, na escola o grupo que pertencia começa a discriminar e ele parte para a solidão e busca de alguém pra conversar, assim se priva do passado e assume um novo futuro e personalidade que tem como comportamento o isolamento parcial da sociedade e a troca de informações apenas com seu grupo. No trabalho, o isolamento é mais crítico ainda, a estagnação é imposta e o preconceito é exercido de forma maçante, tanto explícito quanto oculto, as pessoas observam cada passo ou trejeito e depois vira motivo de gozação e chacota dos colegas, é sujo, mas é real, então esta pessoa acaba tendo a opção de conviver com isso ou abrir mão de sua trajetória profissional por ser alvo de preconceito.

Ponto final: O homossexualismo não é errado, não é doença, não é desrespeito, é simplesmente uma opção.
Porém, lamento informar, mas a sociedade está longe de aceitar isto, está longe de entender as razões de cada um e muitos dos julgadores, os "corretos", gostam e procuram homossexuais para satisfazer seus prazeres ocultos, mas perante a sociedade os condenam.
A nossa sociedade ainda não aceitou o negro, o índio, a mulher, as diversas expressões músicais, as religiões e todas as outras diversificações que sofrem com preconceito, e mesmo assim elas ainda existem.

A questão não é sofrer com o preconceito e sucumbir as regras, e sim lutar para conquistar seu espaço, respeito e admiração. Ser gay não é errado, ser gay é ser o que você quer, ser hétero é ser o que você quer.

Seja o que você quiser, mas seja você mesmo.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O realismo das relações de trabalho



O termo relações de trabalho é bastante utilizado nas políticas de diretrizes e estratégias organizacionais das grandes empresas.
Porém, o emprego disto é tão ilusório quanto o truque da moeda escondida na mão do mágico, em outros termos, é para inglês ver.

Em toda produção textual mais apurada e surrealista, os subordinados são visualizados de maneira igualitária em um processo democrático
Quando há expectativas de que estes processos funcionem, vem as questões hierárquicas e a demagogia das relações da alta administração e do chão de fábrica.
A maior característica disto é a inclusão de funcionários de baixo nível hierárquico em reuniões e workshops envolvendo profissionais de gabarito superior, ou seja
a pobre formiga irá assistir a discussão como se fosse um leigo em uma partida de tênis e irá sair de lá como um mero espectador em um filme de Almodóvar.

A divergência de opiniões com relação a tais processos é tão significativa que as discussões começam e silenciam em pouco tempo, pois a alta administração, média e até mesmo os níveis mais baixos(supervisão) acabam suprimindo informações que deveriam chegar ao conhecimento dos subordinados.

Mas até que ponto é saudável a ocultação de informação no meio profissional ? Onde seria conveniente aplicar a transparência destas relações no meio profissional ?

Em meio ao aumento da capacidade intelectual do ser humano, e não importanto seu nível hierárquico o acesso a informação é mais facilitado, a divulgação das questões impactantes na organização é sucessiva de prevenção e preparação do mesmo para o futuro dele mesmo e de seus colegas.
Não cabe deixar tal assunto a mão do departamento de RH, ou Capital Humano, ou DHO, ou como eu prefiro chamar, o velho Departamento Pessoal, pois os profissionais deste departamento não possuem ainda o conhecimento e capacidade desejada para as lides de um departamento tão importante que intercala e relação empresa-colaborador. Veja bem, temos tantos profissionais de excelente nível de compreensão deste delicado departamento, porém os melhores ocupam níveis estratégicos e acabam selecionando, nem sempre, profissionais com os conhecimentos do velho DP, traduzindo, folhas-ponto, folha de pagamento, encargos trabalhistas e demais rotinas bem conhecidas. Afinal, para que são desenvolvidos processos importantes como mapeamento de competências, cadeias de sucessão e outras questões de significativa abordagem teórica e pouquíssima aplicação prática ? Precisamos de pesquisas de clima manipuladas ? Ou de caixas de sugestões onde as mais fáceis de ser executadas são divulgadas e as reclamações são ocultadas ?

As relações de trabalho são desgastadas e antigas e moldadas pela teoria X no dia-a-dia empresarial, a teoria Y vingou em alguns lugares e a tal geração também, mas infelizmente o fantasma do tradicionalismo ainda norteia as relações e mascara os processos de melhoria que muitos fazem para mostrar o quanto atendem a processos de inovação.

Novamente estamos sendo enganados por nós mesmos e mascarando o desenvolvimento organizacional, tanto estrutural, quanto humano.

Espera-se um futuro melhor e utópico para as relações de trabalho, quem sabe conseguiremos alcançar 10% das teorias das novas escolas...