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domingo, 14 de agosto de 2011
A religião sem sentido
Exatamente.
Sem sentido, leitor. Quem defende elas irá repudiar minhas colocações. O que posso fazer? Azar deles.
É engraçado como cada tipo de religioso de comporta, sabe? Alguns tentam ser superiores aos outros, os outros acreditam nisso e acham que são inferiores a eles, uma sociedade em torno de algo que não é vitalmente necessário, ou vocês acham que ninguém vive sem um ou vários deuses?
Tentarei entrar no terreno sem pisar no pé de ninguém, mas vou ser bem direto, não tenho nada contra nenhuma.
Começo com os Católicos...
Quem é que sai dizendo pela rua que é católico hoje em dia? Desde a idade média houve um decréscimo nesta religião e, além disso, o real sentido de tanta fervorosidade foi desmentido por conta da Igreja ousar um maior domínio político e não estar fazendo a vontade de Deus, e sim dos seus mandatários terrenos. Depois deste período a popularidade foi caindo até que temos hoje pouquíssimos católicos fervorosos e a esmagadora maioria é daqueles que por não terem uma opção melhor, ficam por ali mesmo.
Hoje em dia, estes fiéis já não tem participação muito ativa em discussões ferrenhas e frequentam a média de 5 ou 6 missas por ano.
Chego aos Evangélicos...
Ou posso dizer, os donos da bola, do mundo, do computador em que estou digitando este texto, aliás, este pessoal acha que o mundo gira em torno deles e que os "endemoniados" que não os seguem vão ir para o inferno. Pode parar.
Claro que temos vários tipos desta religião, ela se ramificou um bocado, tem os tipos que louvam e usufruem de maneira equilibrada a sua crença, tem os que acham que todas as outras religiões não prestam e tem aquelas que só sabem tomar o dinheiro dos infelizes, e isso é triste.
Não posso deixar de dizer que tem muita gente boa seguindo, estes são a imensa maioria, e fazem disso a razão de sua vida, porém tem uma minoria que ganha dinheiro apenas explorando a maioria que quer estar perto de Deus.
O papel que alguns desenvolvem é de desvalorização das demais religiões, acham que os católicos são passivos e incrédulos, outros acham que os seguidores de cultos africanos são mensageiros do inferno, e isso acaba se refletindo a sociedade.
Será que é tão bonito gritar aos quatro ventos que ama Deus, Jesus, o Espírito Santo ? Será que matar, cometer n atrocidades e depois colocar na cabeça e dizer que é evangélico vai isentar o cidadão de seus erros?
Acabo por perceber que depois de ver tanta coisa, acredito que a essência não muda, aquele que foi moldado pra ser ferramenta do crime e dos atos passíveis de reprovação não se torna a melhor pessoa do mundo de uma hora pra outra, apenas mascara suas vontades com um comportamento de moralista e dono da verdade, mas no fundo carrega o mal no modo de ver tudo e os outros acabam notando que aquilo tudo é um teatro forçado. Aos que mudam de verdade, meus parabéns.
Às religiões de Culto Africano(de Caridade)..
Por que coloquei "de Caridade" ali em cima? Porque parte das pessoas que frequentam ou que buscam tal modalidade religiosa acaba usufruindo da mesma para fazer o mal, ousar contra a liberdade dos outros e fazer o que bem entendem para as outras pessoas, isto que acaba poluindo a visão que os outros têm destas religiões. Mas vamos ao que interessa, os que respeitam os outros e querem apenas praticar o bem para sí e o coletivo, estes embelezam o sentido de acreditar, de cumprir com suas obrigações que foram aceitas e na caridade com o próximo, acabam agindo dentro de seu grupo em pró de boas causas e sem pedir nada em troca, as vezes o que se vê é a necessidade de donativos para que se possa manter o funcionamento, pois geralmente é praticado por pessoas humildes. Entretanto, é reprovável o comportamento de alguns locais que exploram a bondade e a curiosidade para extrair grandes quantias das pessoas para "desfazer males", realmente isto só desvaloriza a prática destas religiões.
No campo social, aqueles que fazem o bem, persuadidos pela ferocidade evangélica e o nariz torcido dos católicos, acabam abrindo mão de tornar pública sua fé e outros, por perseguição, acabam escondendo o que são por vergonha de ser ou por medo da reprovação alheia.
Depois de explicar o convívio social de cada uma e a importância que estão tendo no cenário atual, partilho que a religiosidade supre a chamada linha de sustentação de muitos seres humanos, ou seja, há muitos que não se dedicam a religião alguma e ainda são fiéis ao ateísmo(essa foi boa) e não deixam de conquistar seus bens, seu sucesso e sua posição social, a crença nas religiões é explicada na necessidade que a maioria das pessoas tem de atribuir suas falhas e acertos, e na carência que possuem de serem abraçados por algo que não enxergam, mas que os conforta e acaba dando força para que não desistam e busquem seus objetivos.
O ser nada mais é do que as ações que ele pratica ou sofre com os outros, o ser é resultado de sí próprio, acredite.
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Tenho um lema comigo... tudo que leva a Deus é válido, tudo que leva ao fanatismo é muito ruim... E isso vale pra QUALQUER religião.
ResponderExcluirQuanto a discussão Deus existe ou não, (no caso dos ateus) o grande problema, não é a existeência ou não Dele, e sim as pessoas tentarem IMPOR sua opinião. Vejo grandes discussões, fervorosas, onde ateus (alguns, jamais generalizo) dizem que quem acredita em Deus é inferior intelectualmente, assim como os que creem, dizem que ateus não prestam e assim vai... Eu acredito sinceramente que a partir do momento que as pessoas respeitarem a opinião alheia, e nao tentarem enfiar "guela abaixo" suas crenças, o mundo vai ser um lugar muito melhor...
As religiões, seus preceitos e bases não sao o problema, o problema é o "HOMEM" que distorce tudo da forma mais "conveniente".