Impostômetro |
Usando parte do conceito de macroambiente, termo utilizado na administração para forças externas que atuam direta ou indiretamente sobre uma organização, podemos mostrar que a inconstância do Estado na condução de políticas econômicas, e exemplificar da seguinte forma:
Em um país como o Brasil, este deve vir em primeiro plano, pois afeta diretamente as organizações devido a alterações em impostos, intervenção estatal e mutações na política econômica do país. Toda a vez que um imposto é criado, reajustado, ou extinto, isso afetará diretamente o custo sobre o consumo de cada brasileiro. Por exemplo, determinado segmento sofreu reajuste nas tabelas de ICMS e IPI, este segmento produz uma matéria-prima essencial para o meio industrial alimentício, logo, este reajuste nas tabelas irá para a gôndola do supermercado. Um reajuste nos combustíveis irá recair sobre a malha logística das empresas, e consequentemente todos os itens irão sofrer com esse aumento no custo do transporte, cabe observar que desde Agosto de 2014 o petróleo vem caindo e chegou a menos da metade do valor da cotação de lá e não houve nenhuma redução de preços, pelo contrário, o brasileiro vem pagando pelo prejuízo de sua estatal e a má administração da mesma por anos.
Com a intervenção estatal, o que sofremos de perdas acumuladas pela dificuldade do governo em não deixar a economia andar sozinha e os investimentos externos perdidos devido a não confiabilidade na manutenção das políticas econômicas do país, com os índices de confiança rebaixados, fica difícil gerar empregos e atrair capital estrangeiro para amenizar a situação causada pela forte crise que nos abalou, a alta carga tributária para produzir, comprar e vender, para contratar pessoas, e além disso, todos os impostos que o cidadão precisa pagar para estar quite com o Estado influencia diretamente nessa cadeia de fatores.
O Brasil sofre sucessivamente com governos preocupados em aparelhar a máquina estatal e despreocupado em gerar benefícios legítimos a população, como impostos justos e criação responsável de postos de trabalho. O povo ainda crê que o governo se importa com ele.Tamanhas constatações devem ser levadas em conta pelo brasileiro, uma vez que ele dá, e muito, seus rendimentos para o Estado e este pouco retorna a ele, através de migalhas oriundas de serviços públicos de baixa qualidade e obras que começam e não tem nada para terminar.
O que se espera, de uma possibilidade quase utópica no cenário brasileiro, é que o governo saia de cena aos poucos e deixe sua população realmente crescer com liberdade econômica.
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