Posts Mais Acessados

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O brasileiro ignora sua escravidão

Impostômetro

Quando acompanhamos os meios de comunicação que temos a nossa disposição, acontece um fenômeno causado pelo descaso por ignorância no assunto. Vou explicar. Subiu a taxa de juros(nem ligo!), subiu o imposto sobre tal segmento(não me interessa!), preço do combustível foi reajustado(não tenho carro ou mal ando). Estas expressões entre parênteses, são práticas comuns na casa dos brasileiros, o que as pessoas não entendem, é que elas irão pagar mais caro por tudo isso.

Usando parte do conceito de macroambiente, termo utilizado na administração para forças externas que atuam direta ou indiretamente sobre uma organização, podemos mostrar que a inconstância do Estado na condução de políticas econômicas, e exemplificar da seguinte forma:

Em um país como o Brasil, este deve vir em primeiro plano, pois afeta diretamente as organizações devido a alterações em impostos, intervenção estatal e mutações na política econômica do país. Toda a vez que um imposto é criado, reajustado, ou extinto, isso afetará diretamente o custo sobre o consumo de cada brasileiro. Por exemplo, determinado segmento sofreu reajuste nas tabelas de ICMS e IPI, este segmento produz uma matéria-prima essencial para o meio industrial alimentício, logo, este reajuste nas tabelas irá para a gôndola do supermercado. Um reajuste nos combustíveis irá recair sobre a malha logística das empresas, e consequentemente todos os itens irão sofrer com esse aumento no custo do transporte, cabe observar que desde Agosto de 2014 o petróleo vem caindo e chegou a menos da metade do valor da cotação de lá e não houve nenhuma redução de preços, pelo contrário, o brasileiro vem pagando pelo prejuízo de sua estatal e a má administração da mesma por anos.

Com a intervenção estatal, o que sofremos de perdas acumuladas pela dificuldade do governo em não deixar a economia andar sozinha e os investimentos externos perdidos devido a não confiabilidade na manutenção das políticas econômicas do país, com os índices de confiança rebaixados, fica difícil gerar empregos e atrair capital estrangeiro para amenizar a situação causada pela forte crise que nos abalou, a alta carga tributária para produzir, comprar e vender, para contratar pessoas, e além disso, todos os impostos que o cidadão precisa pagar para estar quite com o Estado influencia diretamente nessa cadeia de fatores.
O Brasil sofre sucessivamente com governos preocupados em aparelhar a máquina estatal e despreocupado em gerar benefícios legítimos a população, como impostos justos e criação responsável de postos de trabalho. O povo ainda crê que o governo se importa com ele.
Tamanhas constatações devem ser levadas em conta pelo brasileiro, uma vez que ele dá, e muito, seus rendimentos para o Estado e este pouco retorna a ele, através de migalhas oriundas de serviços públicos de baixa qualidade e obras que começam e não tem nada para terminar.

O que se espera, de uma possibilidade quase utópica no cenário brasileiro, é que o governo saia de cena aos poucos e deixe sua população realmente crescer com liberdade econômica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário