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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Entre Amigos, Cervejas e Histórias



É engraçado como não precisamos de muito, na verdade precisamos de pouco...

Como o título, estes elementos são responsáveis por gerar um número infinito de histórias e unir pessoas diferentes, mas com objetivos em comum.

Num primeiro momento, na adolescência, saímos com os amigos para conhecer o sexo oposto, para flertar, chegar junto, beijar e apalpar as meninas da balada. Sim, na adolescência apalpar é suficiente para uma noite na balada, depois disto vem as histórias de quem beijou a mais feia, de quem tomou o porre catastrófico, quem se perdeu da galera, e por aí vai...

Após a adolescência se chega a fase adulta e nos primeiros momentos vamos a balada para chegar junto, conquistar e sair com a "sortuda" da noite para um delicioso sexo casual, então, fazemos e fazemos este ritual até que nos domingos podemos conversar com os amigos assistindo ao futebol, ou tomando um chimarrão e contando sobre a performance(boa ou ruim) da noite, pois amigos não mentem para amigos, sempre preservando a identidade da "sortuda", carinhosamente chamada assim.

Depois da fase de Don Juan, atacamos o real significado da noite com os amigos, sim, a diversão, o carinho, o companheirismo, as rodadas de cervejas geladas e chopp's cremosos, o reviver das histórias antigas, mulheres marcantes, problemas profissionais e pessoais, enfim, o verdadeiro exercício da amizade, e nisto, passamos anos da nossa vida fazendo o que mais nos agrada até descobrirmos que o mais simples pode agradar ainda mais.

É aí que conhecemos o real significado da palavra amizade.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O poder de voltar atrás

Retirado do substantivoplural.com.br
É engraçada esta vida que temos e as outras que poderão vir, ou não.
Já pensaram no bocado de coisas que podemos fazer e que também podemos deixar de fazer, e tudo isso com um simples detalhe, podemos reverter a situação a qualquer momento, coisas do tipo...

O beijo não dado, ou dado...
A ilusão, ou a desilusão...
A desavença, ou a compreensão..

Hoje em dia, as pessoas estão dando tanto valor ao amor próprio, ou a tentativa de tê-lo, que se esquecem de como a relação interpessoal pode ser fácil através do consenso. O bendito amor próprio leva com que elevemos os níveis de orgulho em nosso campo psicológico e atrapalhe as relações com outras pessoas, pois assim, não saberemos relevar os erros e acertos dos outros, nos considerando donos da verdade e acabamos nos tornando inimigos públicos.

O que as pessoas querem agora? Ninguém tem um norte, todos estão perdidos em meio a seus egos e sua auto suficiência. Todo mundo quer se valorizar e não dar valor a ninguém e no fim das contas as pessoas acabam perdendo as outras ou não dando o devido valor.

Isso não é apenas sobre amor, amizade, é sobre tudo. Todos estão abominando as relações sociais, estão sujando a beleza de ser diferente dos outros. Todos querem ser iguais e os outros que sumam do universo.

O que está havendo? Estamos caminhando para o fim do mundo, estamos vivendo a era virtual ao extremo, onde temos 1000 amigos no facebook e não cumprimentamos nem 20 deles na rua, onde estão os velhos valores ? Até mesmo a educação, o respeito mudou, o destrato é constante, todo mundo fala o que quer e ouve o que não quer, e saem chutando o que veem pela frente.

Hoje em dia não se tem em casa, não se tem na escola, não se tem no trabalho...

Vamos usar o poder de voltar atrás, vamos pedir desculpas a quem magoamos, pedir explicações e consenso a quem nos magoou, precisamos aprender a conversar e nos entender, virar as costas para o diferente é fácil, mas tentar entender é difícil.

É preciso abrir mão do orgulho, da reputação e de outros impedimentos para ser nobre e compreender os outros, por assim sermos diferentes que há tanta divergência entre as pessoas, e enquanto uns não aceitarem inteiramento os outros, continuaremos nos dividindo ao invés de nos multiplicarmos.

O racismo verbal pode até ter sido ocultado pelas pessoas, digo na questão de diferenciação, pois somos diferentes mesmo. A homofobia, do mesmo jeito, está implícita nas relações.

Se assim já é difícil, imagina quando tudo virar motivo de preconceito ? Não poderemos trocar na mais além de bom dia, boa tarde e boa noite.

Bom dia, boa tarde e boa noite para vocês!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Até o chão !

Retirado do rioscope.com.br


O que seus pais diriam se dissesses que iria a um baile funk ?

Mas o que eles diriam se dissesse que iria a uma festa e omitisse o tipo de festa ?

Mesmo que eles não existam mais ou que não estejam mais presentes em suas vidas, sempre penso no que meus pais iriam pensar de determinado comportamento meu, e isto me inspirou ao texto.

Tenho que dizer, por umas e outras, acabei caindo em um lugar destes, e sabe o que encontro ?
Um local típico do funk carioca, e isto aqui no Rio Grande do Sul, que não é um celeiro do estilo musical.

Letras obscenas, coreografias dignas de repúdio da sociedade e trajes mínimos, sim, foi isto que vi.

Digo mais, mulheres empinando suas bundas e indo até o chão, deixando com que os marmanjos que, beneficiados pela facilidade, desfrutem de um coxa-coxa embalados com coreografias que falam em assuntos próprios para os movimentos.

As mulheres que nós vemos pedindo para ser respeitadas e tratadas com carinho e respeito estão lá, se esfregando no fulaninho que chegou junto, ou pior, naquele que disse que não tem problema nenhum em uma brincadeirinha.

Mas não pensem que estamos livres da triste realidade, ela está por todos os lugares, com mulheres que são damas respeitadas se entregando a bebida, músicas com letras insinuantes, drogas e prazer, é isto que o Brasil pensa do Rio de Janeiro, mas cada vez está mais perto de todos nós.

Só digo uma coisa, ninguém pode pedir respeito e bom trato enquanto está rebolando até o chão e cantando um bando de letras em que se oferece e degrada a própria imagem.

Um brinde a hipocrisia, ou melhor, um brinde a putaria !