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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Eleitorado Brasileiro, na urna e no cotidiano

Foto meramente ilustrativa
Do meio de Setembro para cá, as corridas eleitorais começaram a tomar mais corpo nas redes sociais, são memes(montagens e piadas feitas com trechos de discursos ou falas), vídeos, textos, notícias e tudo o mais, até o WhatsApp está sendo utilizado como meio de conquista ou afirmação eleitoral. A dúvida, quase sempre, é da veracidade dos conteúdos, mas, adiante.

Hoje em dia, todos tem o poder de disseminar seus ideais, pensamentos ou terrorismos por conta da abertura que as redes sociais nos proporcionaram, o Facebook, de maior domínio popular na atualidade, conta com a eficiência de um megafone para que todos saibam como as pessoas se sentem, o que elas pensam e como elas querem que nos portemos perante suas afirmações. Evidentemente, quem posta algo lá quer repercussão, curtidas, compartilhamentos, e as vezes não está nem aí se está fazendo o justo, mas está fazendo o certo, para ele, o seu certo. Diante disso, se torna explicável de vermos alguns absurdos, seja com fonte garantida, jornais e revistas com ideologias cravadas, e que defendem o candidato A ou B.

Por vezes, isso tem um lado bom, pois se defende A irá buscar todos os argumentos possíveis para descontinuar a crença do eleitor dele, irá produzir material bélico para bombardear seu caminho na disputa, e servirá para influenciar na mente de eleitores que gostam de ler, mas não avaliam o que leem, que tornam o centro de suas informações aquela publicação que, por maioria de vezes, é parcial e direcionada ao ataque do que a ponderação dos lados.

Eu não venho por meio de meus textos influenciar o voto para o lado A ou B, mas a minha postura pessoal é conhecida e não tenho o intuito de divulgar pelo meu canal junto ao leitor, mas faço um acompanhamento direto de como essa relação da mídia com grupos políticos pode manipular a verdade.

Esses dias, fui expulso de um grupo de Facebook, simplesmente porque defendo minha escolha nele e porque reina uma ditadura imposta por moderadores, onde se direcionam favoráveis a posts, alguns de caráter duvidoso, pró partido da corrida eleitoral e disseminam o ódio dos membros contra o outro lado, fazendo o grupo de instrumento de manipulação eleitoral, afinal, o mesmo tem 40.000 membros e boa parte dele não consegue dialogar ou articular opiniões coerentes, muito menos fazer uma ponderação sobre que lado escolher para que tenhamos um apoio colaborativo das esferas públicas. Estes que não conseguem articular com facilidade, viram vítimas fáceis nas mãos mal intencionadas e votam com a vontade dos poucos manipuladores.

A dificuldade exposta nos meios é que, quem dá a opinião, não aceita opinião do lado oposto, prejudica seu relacionamento com o "opositor" e até mesmo corta laços por haver divergência sobre suas ideologias políticas. Há também o reacionário que não quer nem saber, vai votar nulo e discrimina os grupos políticos a ponto de cortar relações com os que tentam um debate na rede, e isto só vai o prejudicar mais tarde, pois não sabemos com que grau afetamos os outros com uma decisão errada em nossas vidas, principalmente no que faz menção a relações sociais.

Quem quer discutir e dialogar sobre o pleito, tudo bem, quem não quer, tenha paciência, não faz mal para a visão e nem para o humor, é só questão de relevar que isso tem data e hora para acabar.
O prazer da discussão política é indescritível, pena que só acontece de 2 em 2 anos para esferas eleitorais diferentes. Se o brasileiro tivesse com verdadeiro interesse de uma reforma política, tributária, penal e civíl, com certeza não teria parado nos 20 centavos, mas ido muito além, pois este desinteresse desqualifica o voto do eleitor, um voto tímido e que, na maioria das vezes, não expressa o que ele sente.

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