De vez em quando vou em alguns lugares... restaurantes, lojas e outras coisas...
Sempre pergunto: Quanto custa?
Não é por ser chato, mas porque é um direito meu. Ainda mais na cidade em que moro atualmente, em que somos, por vezes, explorados, por conta de um comércio que encheu os olhos com o desenvolvimento da cidade.
São imóveis, entretenimento, alimentação, vestuário e itens diversos.
Combinado ao olho grande dos empresários, ainda há a poderosa inflação que tira do bolso de todos nós valores cada vez maiores por conta do desequilíbrio econômico existente no país.
Hoje, qualquer família que precise do mínimo para um mês precisa desembolsar cada vez mais para ter as refeições básicas.
Se quer sair para almoçar, paga uma refeição que não condiz com o valor cobrado. Se quer entretenimento, onde deveríamos sorrir despreocupados pode nos trazer preocupação. A roupa básica já nos faz usufruir do crédito que as vezes não conseguimos honrar no final do mês.
Tem gente que ignora essas coisas, se escora no crédito rotativo e sustenta os bancos mensalmente para manter um padrão, e começa a trabalhar para o sistema financeiro nacional.
O crédito parte de salgados juros que remuneram(e bem) nossas instituições financeiras, partindo de 8 até 16% ao mês, e que conseguem dobrar uma dívida em 6 meses, ou num piscar de olhos, como queiram. Se a coisa aperta de vez, um empréstimo com índice de partida de 4% é o seu amigo na hora ruim, mas que pode vir a ser inimigo por algum descontrole seu ou acidente de percurso.
Aos mais controlados, as opções para fazer suas economias renderem acabam não ajudando, uma vez que, baixos juros de poupança, tais como 0,5% e aplicações a longo prazo com teto de 1% não animam, pois as vezes o colchão pode salvar aquele que não quer deixar o dinheiro na mão dos bancos e teme um novo efeito Collor.
É difícil quando o dia a dia não nos proporcione a estabilidade necessária com tantas armadilhas. Talvez precisemos nos preocupar novamente com o aumento acima do normal dos preços de nossos supérfluos e necessidades básicas.
Quem sabe o nosso dinheiro está indo para poucos bolsos privilegiados e o que sobra, uma miséria, fica no nosso raso cofrinho.
Quanto custa essa reflexão?
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