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terça-feira, 31 de março de 2015

O que eu faria? Empreendedorismo, o emprego público e o privado

Vou confessar.
Eu sempre quis abrir uma empresa, não sei o ramo, não sei o tamanho, público-alvo, essas coisas... mas sempre tive uma disposição de empreender e colocar as coisas que tenho em mente na prática.
O maior problema de empreender é que, se pensarmos duas vezes,  desistimos, ora por altos tributos, ora pelas incertezas de um país que sempre será a nação do futuro, futuro esse que não chega.
Pois bem, trabalhar no ramo privado não tem nada de ruim, ao contrário, é o meio da gangorra da estabilidade, a palavra charmosa para os concurseiros e preguiçosa para os aventureiros.
No passado, eu pensei que um concurso seria a melhor das salvações, que era tudo que eu precisava, mas te digo que não consegui ser perserverante como os nobres concurseiros que conheço e, nesse meio tempo, após um teste vocacional que realizei comigo mesmo, descobri que esse não é o meu caminho, e digo mais, descobri que não consigo me imaginar fazendo a mesma coisa o resto de minha vida.
Alguém dirá: - Não, mas lá dentro há planos de carreira, atribuições diferentes.
Eu sei. Mas é o mesmo lugar.
E se eu não gostar mais? E se alguém for indicado para a vaga que eu queria por um motivo ou outro alheio ao mérito?
Aí reside o problema. Eu não poderei sair. Mas poderei sim, é só fazer outro concurso. Sim, só isso, mas aí já vão haver outras preocupações em minha vida, e talvez por acomodação ou motivos alheios a minha vontade eu afunde em um mar morto.
Adiante.
O mundo privado me condiciona a desafios, cobranças, energia que eu preciso colocar nas atividades e um retorno, que senão diários, será semanal, mensal ou anual, pois a realidade existe, a incerteza também, mas este mercado anda, e não precisa ser CC ou ter indicação política para se batalhar uma boa posição, basta esforço e desprendimento de sobra. Há a questão de ser demitido da empresa que estamos trabalhando, mas esse é o frio na barriga que a aventura nos proporciona, é aquilo que nos mostra porque devemos querer mais.
Em suma, voltando ao meu sonho, um dia ainda serei um empreendedor, vai saber do que, quem sabe com uma ‘mercearia de secos e molhados’ ou um ‘quiosquezinho na praia’, sabe-se lá o que o imprevisível Brasil nos reserva, mas de uma coisa eu tenho certeza, vocês me verão com o sorriso de sempre e a mesma vontade de ser feliz.
Armazém de Secos e Molhados
É assim que ficamos quando amamos o que fazemos.

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