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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Job Rotation é bão demais da conta

Se tem algo que, se gerido com maestria, deixa o colaborador encantado com a organização e ao mesmo tempo cria um ambiente extremamente agradável entre pessoas de departamentos diferentes.

A busca pelo conhecimento sem muros na empresa é algo muito bem apropriado para a geração que vem na busca constante de acrescentar conhecimento e compreender a empresa como uma unidade de negócio. Explicando, a visão departamental é insuficiente para quem quer se doar ao máximo, cabe a organização disponibilizar uma visão ampla e detalhada de todos seus processos, departamentos e políticas, para que o indivíduo se sinta a vontade e saiba até onde pode ir e contribuir para a organização.

O Job Rotation deve fazer com que o colaborador gire por setores que ele tem interação direta, com uma estadia maior por essas áreas, e uma interação com baixa intensidade em área que não são colaterais a sua. Vamos dizer, alguém que trabalha na área comercial deve conhecer as áreas que tem contato direto como administração de vendas, logística, operações(produção) , e entender de forma menos detalhada áreas como jurídica, recursos humanos, procurement, assim ele terá um melhor aproveitamento, e também terá um conhecimento de pontos estratégicos da empresa. O emprego de uma política pré-definida e sem improvidos, irá garantir um aproveitamento real e linear de todos profissionais que passarem pelo programa, ao mesmo tempo, há também a necessidade de designar profissionais adequados para apresentar suas áreas, que disponham de conhecimento aprofundado, fluência verbal e, sobretudo, senioridade para ouvir e responder dúvidas de forma irrestrita.

A frase 'Job Rotation é bão demais da conta' é de um mineiro que conheci que trabalhava em uma empresa brasileira de grande porte com uma política de JR bem desenhada e que realmente se preocupa com o bem estar de seu colaborador.
Ainda temos um tabu muito grande em gestão de pessoas. Existem cursos, pós-graduações, treinamentos, e mesmo assim as coisas não parecem evoluir. É importante lembrar que para a mudança realmente acontecer, ela deve partir de cada gestor e cada DRH, assim formaremos profissionais de sucesso real e constante.

Gostou? Curte e compartilha, por favor. É muito importante para mim.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Estamos competindo com quem?



Desde pequenos, fomos orientados por nossos pais que precisaríamos competir nesse mundo para termos um lugar melhor e qualidade de vida, o problema foi que não nos explicaram que teríamos que abrir mão de nossas próprias vidas para viver essa competição.

Começamos isso abdicando das experiências que nossa vida proporciona em suas fases iniciais, que ao invés de aproveitar as amizades e o frescor juvenil, estamos nos preparando para nossa carreira, trabalhando desde cedo para ter alguma experiência e estudando bastante para passar em um vestibular(sou dessa época). Com isso, começamos a endereçar nossos esforços a nossas expectativas profissionais e deixamos de viver a intensidade dos anos dourados de qualquer ser humano, a primeira sensação de liberdade e a maior interação com pessoas de fora do nosso reduto familiar.

Após conseguirmos entrar na universidade, vamos atrás de um estágio e buscamos incessante a efetivação como uma forma de recompensa, daí abrimos mão da qualidade do sono, alguns da vida social e até mesmo começam a priorizar tudo, menos a própria felicidade.
Aproveitamos a vida de solteiro, nos enrolamos, namoramos, casamos, e seguimos competindo, buscando um alento em um aumento, uma promoção, comprar um carro novo, adquirir itens para satisfazer nosso ego. Deixamos a esposa de lado, os filhos, tudo em prol dessa competição, uma competição que não acaba.
Então, chega um determinado momento em que deixamos de competir, seja porque notamos que a nossa vida profissional, sempre tão intensa e dependente dessa meritocracia, não foi longe o suficiente para olharmos para trás e sentirmos que valeu a pena. O mercado, por mais experientes que sejamos, pode nos fechar as portas e nos excluir porque já não somos jovens o suficiente. Ou simplesmente terminamos nosso ciclo profissional e damos de cara com um filho que não criamos, um parceiro que não amamos como deveríamos, amigos que não dêmos a atenção necessária, e vemos que passamos nossa vida competindo, e as vezes competindo por nada.

Acredito que devemos ter competição em nossas vidas, mas a competição para ser o melhor amigo, o melhor parceiro, o melhor pai ou mãe. São essas competições que valem a pena, e são essas que iremos nos orgulhar profundamente até o final de nossas vidas.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Salada de Frutas - Independência de quem?



JBS

Bastou os irmãos Joesley e Wesley Batista darem uma volta com a PF para as ações da JBS (Friboi) despencarem 10% em um dia e mais 1% no outro no Bovespa. Complicou. Ambos suspeitos de participação no esquema que desbancou grandes valores dos fundos de pensão das nossas queridas estatais que só são nossas quando dão prejuízo.
A empresa pode até não ter o Lulinha em seu corpo de acionistas, mas que lembra o caso Gamecorp, lembra sim...

IBovespa

Após 2 anos, o Ibovespa volta a dormir acima dos 60.000 pontos. O feito foi realizado na terça-feira(06 de set). Não houveram feridos. E isso reforça a expectativa do mercado externo no governo Temer. Como disse a nossa ex-presidenta Dilma, esse homem seria a melhor pessoa para substituí-la.

Lula

Lula convocou um time de puxa-sacos peso para defendê-lo da acusação de obstrução da justiça, aquelas mesmas pessoas que não salvaram Dilma do impeachment. Pode confiar.

Eleições Municipais

Vocês já decidiram em quem não votar? Caso escolha o PT, saiba que agora o mesmo apóia a causa LGBT de corpo, alma e cor, pois a identidade visual do partido está um arco-íris pelo país...
E as vereadoras que estão fazendo a alegria do whatsapp? É um santinho e um vídeo pornô. Sem dúvida, o whatsapp não vai deixar ninguém passar pela lei ficha limpa.

Vizinha do Temer

Queimar o carro da vizinha do Temer está fácil. Quero ver é fazer bagunça na frente da casa dos Bolsonaro's, lá a bala pega, e tudo legalizado, com porte de arma e tudo.

Aquarius

Não deu certo. Foi golpe.

Grêmio RS

Confundiram Independência do Brasil com Páscoa. 

Petrobras

Está parecendo casa de viciado, vendendo televisão, notebook, geladeira. Mas que vai decolar, ah, vai... 

Fertilizantes: As 3 maiores do Brasil e 2020 é logo ali

Reprodução: Bol/Uol


Um triângulo.

De um lado, o acúmulo estrutural, robustez fabril e presença constante em grandes aquisições. De outro, a solidez, o planejamento e a sobriedade em sua produtividade e realização de negócios, e ainda, em seu terceiro vértice, a agressividade em negociações desde a compra internacional até o campo.
Ninguém se enganou, são elas, Yara, Mosaic e Heringer, as principais misturadoras brasileiras nos últimos anos que vem dividindo as pouco mais de 30 milhões de toneladas do mercado de fertilizantes brasileiro.
As líderes possuem distinção e peculiaridades essenciais em suas operações e práticas comerciais Brasil afora.
Enfim, cabe uma breve descrição de cada uma e seus desafios para garantir o pódio em 2020:

Yara vem investindo em tamanho e aparato fabril, seja com a aquisição da Bunge Fertilizantes e outras menores posteriormente, e também com fortíssimos investimentos e revitalização de todas as plantas do seu complexo industrial, a gigante norueguesa vem desde 2012 realizando grandes investimentos e se consolidando como a maior misturadora do país com market share alto e alto volume de negócios no território nacional, possui braços logísticos extensos e uma variedade geográfica disposta ao atendimento da demanda nacional com sobras. Além disso, possui uma forte verticalização em nitrogenados, consolidada como grande produtora, consegue ser agressiva no campo nas margens negociadas na sua linha deste nutriente. O grande desafio que se vê nela, é a capacidade de assimilar uma estratégia tão arrojada e realizar suas projeções com a fluência logística necessária, sem dúvida, um ato de coragem em um país como o Brasil, carente em infraestrutura em suas rodovias e portos sucateados devido a sucessivas má administrações.

Heringer, há quase dez anos figurando entre as 3 maiores do país, se mostra acostumada e bem posicionada em um mercado altamente competitivo. Por não ser uma produtora, soube agregar uma política de riscos em suas negociações, desde a compra internacional, com negócios rápidos e lucrativos até o campo, com uma estratégia intensa de realização de volume. Com um parque industrial também grande, e uma grande concentração no sudeste do país, atinge números elevados de produção no mercado sudeste e centro-oeste, aliando sua estratégia agressiva e a disposição em realizar grandes negócios, consegue se posicionar há bom tempo no top 3. A questão maior, se tratando de Heringer, é a de maximizar os lucros da empresa, que em sua priorização de volume, vem fechando por anos no zero a zero ou com lucros tímidos perante as outras gigantes do setor.

Mosaic, a empresa símbolo e modelo organizacional de produção e distribuição de fertilizantes. Caracteriza-se pela sobriedade em seus negócios e operações em toda a cadeia, além disso, possui em sua verticalização outro atributo competitivo e lucrativo, sendo a maior produtora de Fosfato e Potássio combinados do mundo, tem em suas fábricas, a maioria de seu produto produzido e assinado por ela mesma. Com a excelência em suas estratégias e objetivos bem definidos, o ótimo desempenho financeiro é uma consequência natural frente a posição da Mosaic no país, ainda tímida em termos estruturais, trabalha razoavelmente entre unidades próprias e terceiras, e busca o crescimento orgânico para consolidar-se entre as 3 maiores do país. Em sua busca por ser uma líder mundial em nutrição de safras, cabe destacar que há a necessidade de um pouco mais de agressividade em seus negócios e uma intensidade logística mais adequada para suas ambições, visando sua operação com terminal próprio no PR, resta buscar alternativas de abastecimento em outras pontas da baía brasileira.

Enfim, o mercado é incerto, a demanda é certa, o aumento da área plantada no agronegócio e a busca constante por maior produtividade do agricultor deixa o cenário futuro em aberto para a conquista de maior espaço por parte destas empresas, estima-se que a produção das três em conjunto ultrapasse pouco mais de 20 milhões de toneladas/ano, e terá que aumentar em vista dos novos desafios.

O brasileiro ignora sua escravidão

Impostômetro

Quando acompanhamos os meios de comunicação que temos a nossa disposição, acontece um fenômeno causado pelo descaso por ignorância no assunto. Vou explicar. Subiu a taxa de juros(nem ligo!), subiu o imposto sobre tal segmento(não me interessa!), preço do combustível foi reajustado(não tenho carro ou mal ando). Estas expressões entre parênteses, são práticas comuns na casa dos brasileiros, o que as pessoas não entendem, é que elas irão pagar mais caro por tudo isso.

Usando parte do conceito de macroambiente, termo utilizado na administração para forças externas que atuam direta ou indiretamente sobre uma organização, podemos mostrar que a inconstância do Estado na condução de políticas econômicas, e exemplificar da seguinte forma:

Em um país como o Brasil, este deve vir em primeiro plano, pois afeta diretamente as organizações devido a alterações em impostos, intervenção estatal e mutações na política econômica do país. Toda a vez que um imposto é criado, reajustado, ou extinto, isso afetará diretamente o custo sobre o consumo de cada brasileiro. Por exemplo, determinado segmento sofreu reajuste nas tabelas de ICMS e IPI, este segmento produz uma matéria-prima essencial para o meio industrial alimentício, logo, este reajuste nas tabelas irá para a gôndola do supermercado. Um reajuste nos combustíveis irá recair sobre a malha logística das empresas, e consequentemente todos os itens irão sofrer com esse aumento no custo do transporte, cabe observar que desde Agosto de 2014 o petróleo vem caindo e chegou a menos da metade do valor da cotação de lá e não houve nenhuma redução de preços, pelo contrário, o brasileiro vem pagando pelo prejuízo de sua estatal e a má administração da mesma por anos.

Com a intervenção estatal, o que sofremos de perdas acumuladas pela dificuldade do governo em não deixar a economia andar sozinha e os investimentos externos perdidos devido a não confiabilidade na manutenção das políticas econômicas do país, com os índices de confiança rebaixados, fica difícil gerar empregos e atrair capital estrangeiro para amenizar a situação causada pela forte crise que nos abalou, a alta carga tributária para produzir, comprar e vender, para contratar pessoas, e além disso, todos os impostos que o cidadão precisa pagar para estar quite com o Estado influencia diretamente nessa cadeia de fatores.
O Brasil sofre sucessivamente com governos preocupados em aparelhar a máquina estatal e despreocupado em gerar benefícios legítimos a população, como impostos justos e criação responsável de postos de trabalho. O povo ainda crê que o governo se importa com ele.
Tamanhas constatações devem ser levadas em conta pelo brasileiro, uma vez que ele dá, e muito, seus rendimentos para o Estado e este pouco retorna a ele, através de migalhas oriundas de serviços públicos de baixa qualidade e obras que começam e não tem nada para terminar.

O que se espera, de uma possibilidade quase utópica no cenário brasileiro, é que o governo saia de cena aos poucos e deixe sua população realmente crescer com liberdade econômica.

domingo, 29 de maio de 2016

Participei do GOLPE e me arrependo amargamente


Há momentos em que estamos inflamados, buscando por uma justiça imediata, um alento para nossa insatisfação e recorremos até o maior dos absurdos para atingir nossos objetivos.
Pois foi isso que fiz, eu acreditei em justiça social, em igualdade, em uma nova realidade nos ramos estatais. Eu entreguei meu país a pessoas que não querem nos ajudar e só querem garantir o seu desonesto montante de dinheiro sujo.

Em Outubro de 2002, eu comemorei a vitória do Luiz, o metalúrgico, um cara dos nossos, um vileiro que nem eu, um cara que sofreu as dificuldades de ter crescido pobre e quis buscar o melhor para todos. Esse cara era nordestino, parecia que havia deixado suas origens para trás, mas quem foi pobre uma vez, sabe do que o pobre precisa. O Luiz pegou a faixa presidencial e falou em um tal de pacto pelo Brasil, criou uns programas muito legais e aproveitou aqueles que o Fernandinho havia criado e os melhorou. Era perfeito, um governo seguindo políticas do outro. Mas então, próximo à mais uma eleição, estourou um escândalo, o mensalão, em que todos os partidos recebiam uma mesada e aprovava projetos e trabalhava em prol do executivo, houveram CPI's, e essas CPI's geralmente não servem de nada, mas então todos esqueceram do mensalão, o Luiz se reelegeu e então as coisas mudaram, a vassoura nova parou de varrer tão bem, o governo só pensava em petróleo , petróleo e petróleo, o povo era acionista de uma das maiores petrolíferas do mundo, mas nada o povo recebeu. O negócio era fazer plataforma, liberar financiamentos altíssimos e empregar uma parte da população nisso, mas tanta bondade se refletiu em mais dinheiro para aumentar a governabilidade.

Daí por diante, tivemos a primeira presidente mulher do país, um fato que enriquece a democracia, porém a Vana não tomava decisões, ela só cuidava do cachorro, levava pra passear, alimentava, mas todos já sabiam o que fazer, era só manter a máquina lubrificada com muito dinheiro e ir usando toda estrutura possível para ninguém ficar insatisfeito e fazer que nem o Jefinho fez no mensalão e colocar a porcaria no ventilador.

O resultado?

Estatais e seus fundos de pensão quebrados e necessitando dinheiro do povo para se recuperar, povo endividado, país endividado, saúde cada vez mais precária, educação de quantidade e não de qualidade(estudantes de nível superior vem decepcionando as empresas), segurança cada vez pior, não há sistema carcerário, saneamento básico inexiste em muitos lugares do país.

A solução que vimos foi substituir um esquema de corrupção por outro, pois o Michelzinho também não trabalha com gente honesta, e se tudo der certo, em breve irá cair também, assim como quase toda câmara e senado, assim como diversos governos estaduais e municipais, sim, a política brasileira merece ser passada a limpo.

Eu me arrependo do GOLPE, o golpe de comemorar a vitória do Luiz em Outubro de 2002. Eu juro que mal sabia que isso iria terminar dessa forma, mas é melhor tentar curar o mal da corrupção agora, do que procrastinar e deixar o tempo cuidar disso, coisa que brasileiro sabe fazer muito bem.

Compartilhe e prova que leu o texto é que concorda comigo. E faça as pessoas que não leem compartilhar por causa do título.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

FEMINISMO, parece que inventaram essa semana

Dividir para conquistar - dizia um grande estrategista de guerra.

Parece ser a primeira lição a ser aprendida pelo movimento feminista.

O feminismo é um movimento importante, tão importante que a maioria do nosso país é mulher, a maioria do nosso país precisa se mobilizar, de maneira estratégica e organizada.

As lideranças do movimento no Brasil possuem ideologia política definida. O que é um erro. Se abraça a políticos que pouco trabalham pelo movimento, pouco se mobilizam pelas mulheres, que não age com pró-atividade. Talvez com o caso dessa menina, o que é muito triste e levou a uma comoção nacional, consigam emplacar mudanças consistentes na legislação e na ostensividade das autoridades.

O erro em se associar com ideologias políticas atrasa o movimento, não consegue força no congresso e, dependendo, dos políticos, banaliza suas pautas.
Quando o movimento feminista se alia com movimentos de minorias e de outras causas, perde força, perde finalidade, espalha a pólvora ao invés de cravar um tiro certeiro. A forma de enxergar o movimento como revolta, conjuga certa imaturidade de forma política. O movimento feminista deve ser visto como evolução, e não de revolta, pois a revolta não leva a convergência, leva ao embate, leva a dúvida.

Quando leio os manifestos de grupos e lideranças feministas, o que menos consigo chegar na interpretação é de necessidade de promover a igualdade, a interpretação conduz a uma estratégia diferente, com agressividade excessiva, com ódio, com rancor.

As pessoas precisam entender que uma das coisas mais importantes para a humanidade é promover essa igualdade, criminalizar os atos contra a mulher de maneira consistente, já passou da hora de haver pressão popular sobre quem diz que representa a mulher, e na hora da verdade não briga pelos direitos da mulher, que não forma uma legítima bancada em defesa da mulher.
Não adianta se criar um partido da mulher, uma bancada feminista, grupos, manifestações, tudo isso, se na hora da verdade, na hora de empurrar PL na câmara, na hora de pressionar a delegacia da mulher, as forças parecem que se dissolvem.

Sabe o estupro do Piauí? Os menores foram liberados. Sabe o estupro de mais de 30 agressores? Se tiverem menores de 18 anos, ou serão liberados, ou não cumprirão pena adequada. Vocês concordam com isso? EU NÃO.

O movimento feminista precisa de melhorias, precisa de organização, precisa de foco.
Uma luta tão importante e nobre precisa de verdadeiras guerreiras, de sobriedade e respeito.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Doença Terminal Profissional



Eu sei, amigo. Tá difícil, complicado mesmo.
A vida não está fácil. As coisas custam um absurdo, o dinheiro não acompanha o mês.

O desemprego vem e toma nossos sonhos, reduz nossas ambições, negativa nossas expectativas.
A conversa não rende mais como rendia. Não nos sentimos tão donos de nossos assuntos preferidos como antes, andar de cabeça erguida fica mais complicado, estamos pesados, com a aura turva, se é que existe aura.

As contas chegam, o dinheiro é limitado, restrito, reservado, curto. Tem um seguro desemprego, parece um alívio, parece, pois acaba, dura dois, três, cinco meses, serve para um alívio a curto prazo, mas essas manchetes de empresas fechando nos deixa com a esperança em baixa, não se fala coisa boa.

É, fica mais difícil sorrir, fica mais complicado ter paciência, esperar, o que? Um convite? Pode ser. Tenho amigos nas empresas, será que eles me ajudam? Difícil, complicado, estão cortando na empresa deles também, o responsável pela área não gosta do teu estilo de trabalhar, é complicado mesmo.

Aquela frase de uma pessoa querida dizendo que eu deveria voltar ao fundo do poço porque eu discordava dela politicamente fica fazendo sentido, fica martelando, acompanha em cada momento triste, em cada não, em cada desilusão.

Entrevistas. Muito poucas. O currículo assusta. O currículo é específico. Não há conversa, não há avaliação, não há possibilidade.

O dinheiro está acabando, as pessoas que te recrutam não dão feedback, os amigos que te pediam favores sumiram, pessoas não éticas fecham nossas portas.

Pode parecer exagero, mas é o cotidiano de um desempregado, o cotidiano de mais um dos 11 milhões de desempregados.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

A Geração perdida

Engraçado quando ouço que nossa geração está perdida. Que o país vai pelo pior rumo se depender de nossa preocupação com o futuro, essas coisas.

A Geração que implantou o jeitinho brasileiro aqui não é a nossa, a geração que administra o país, os estados e municípios também não é.
A conversa é de que nos deixaram um país melhor e estamos estragando ele, será que é isso mesmo?

Hoje, o funcionalismo público é fortemente ainda ocupado pela geração anterior, a que quer estabilidade e aproveitar o descanso funcional que o serviço público proporciona, temos repartições com pessoas que só vão para bater cartão e bater papo, as Polícias também tem seus pendurados e por aí vai...
O jovem reclama, chora por oportunidade, estuda e não contenta o mais velho, porque não tem experiência, pois não pode trabalhar aos 13 anos que nem os antigos faziam ou sair por aí vendendo coisas, pois o próprio antigo faz resistência e escanteia o jovem do mercado de trabalho.
A violência, será que é herança nossa? Acho que não, pois a geração anterior não pensou no crescimento, ela pensou um Brasil que não iria ter desenvolvimento populacional, fez o que tinha que fazer e parou, e hoje, ela mesma se faz de desentendida quando nos faltam escolas, hospitais, moradia e presídios.
Hoje, a periferia é periferia porque não houve um projeto de verticalização e as cidades alongaram-se, ficou para a geração de agora verticalizar o desenvolvimento urbano, explorar zonas sem saneamento e eliminar as condições sub humanas que parte da população ainda vive.
A geração que fez muito ainda dificultou o caminho da mulher, não lhe deu igualdade, ignorou a sede delas por trabalho, educação e pelo amor.
E ser gay então, esse termo nem existia, era puto, maricas, machorra ou sapatão. Os pais os expulsavam mais, reprimia-os, sentiam vergonha dos próprios filhos e estes carregavam as cicatrizes da intolerância, os gays "não existiam" porque eram privados da liberdade.

Enfim, eu não quero criticar as gerações passadas, só quero mostrar a eles que estamos tentando consertar nosso futuro. Tentar tornar a sociedade mais igualitária e corrigir seus erros.
Nenhuma geração é melhor que a outra, afinal, uma é resultado da outra.

O medo de atravessar a rua

 
É engraçado, e isso me ronda até hoje, apenas a lembrança, mas ficou a lição. Mas quando eu tinha 12 anos, meus pais se separaram e, nesse período, vem as visitas do papai para buscar o filho para passear, e num desses dias, quando íamos até a casa da Vó.
 Sei lá se meu pai estava
com o pensamento longe, mas quando estávamos cruzando a rua, um carro em uma velocidade mais alta bateu no carrinho que o pai tinha, nós rodopiamos, subimos uma esquina.
Depois de ir ao hospital, ver se estava tudo bem, ganhar carona da polícia, eu fiquei com medo de atravessar as ruas, esperava eternidades por medo de um carro me jogar em uma beira de esquina, e assim fiquei por alguns anos, assim como superei e me tornei um dos melhores atravessadores de rua do mundo, hoje venço desafios diariamente graças a minha coragem de atravessar ruas movimentadas e amedrontadoras, seja em Bagé, Pelotas, Rio Grande, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo.
Pois bem, nada mudou, nesse meio tempo conheci gente, muita gente, ricos, pobres, os comuns "pobres metidos a rico", os chatos que nem eu, os inconsequentes, os GLBT, os bandidos, enfim, todo o tipo de gente, aliás, passei tantos anos observando pessoas que aprendi um bocado sobre comportamento, e tiveram pessoas que me fizeram novamente ter medo de atravessar a rua, ou melhor, atravessar suas ruas, ou vidas.
Quando piá, achava que o valentão do colégio era o tipo mais temido, os playboyzinhos maconheiros que faziam o que queriam por causa de papai, depois conheci o assaltante, depois os puxadores de tapete das empresas, os gerentes/diretores egocêntricos e prepotentes, e como o tempo passa e vou conhecendo estes tantos tipos, vou me especializando em lidar com essas criaturas.
Hoje posso dizer, o que aprendi é extremamente útil a batalha do dia a dia, e faz com que eu veja que todos são homogêneos no que diz respeito a sentir medo, a ameaça e também o contrário, o que os alenta e remedia.
Enfim, quando descobrimos que todos somos humanos cercados de interrogações e movidos por instintos, é por aí que vêmos que todos não são super humanos, mas todos podem atravessar ruas sem medo e com a habilidade de um especialista no assunto.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Contas Pendentes

Nessas horas de ócio que venho enfrentando, por mil vezes já pensei em diversas das coisas que ocorreram em minha vida, sejam originadas por mim ou pelos outros, esses acontecimentos vem e vão, são ocorrências que me fazem pensar se não poderia ter agido de uma maneira melhor ou se também não deveria ter agido e por aí vai.

Desde pequeno, nunca economizei forças para defender minhas ideias e razões com que formei meu modo de pensar, agir, julgar e sofrer, e causar sofrimento nos outros também.
Fui muito egoísta em diversas oportunidades, e talvez com pessoas que não merecessem isso. Fui bom desnecessariamente, e com pessoas que não reconhecessem isso, Mas tudo que fiz a mais, e de bom, pelas pessoas, não me arrependo por nenhum momento, acho que talvez possa sentir algum arrependimento por ter agido errado, seja querendo ou não. Algumas vezes agi sem refletir no que implicaria algumas decisões que tomei na minha vida, e por momentos, de forma irresponsável, repeti o famoso avestruz, enfiei a cabeça em um buraco e esperei a poeira baixar, por outras vezes, enfrentei tudo e todos em vão, por não estar de acordo com algo errado, ou algo que somente eu julgava errado, briguei por política, futebol, religião e de nada isso me levou adiante, não me fez alguém melhor.
Lutei muito por minhas amizades, defendi meus amigos, briguei com outras pessoas por eles, alguns desses amigos nem me cumprimentam na rua hoje, nem puxam conversa no facebook por uma vez para saber se estou bem, eu acho que posso ter me importado demais com pessoas que não me davam a mínima importância, mas quem nunca fez isso...
Acho que já vivi o suficiente para ver o que realmente importa, para ver que sempre teremos alguém por perto, para amar alguém com todas as forças, e se entregar a todos os melhores sentimentos, as mais espalhafatosas risadas, os choros mais idiotas e as apreensões de quem pensa que o mundo se importa com nossa dor ou sofrimento.
Nós nunca sabemos o que iremos causar no universo, as vezes nada, as vezes muito, as vezes podemos mudar o dia de alguém, podemos libertar uma mente que não enxerga o que é óbvio para nós mesmos, porque nem todos enxergam da mesma maneira, não sentem da mesma maneira, e não vivem da mesma maneira.
Estes tempos estava acompanhando pessoas que foram importantes na minha vida, e desta análise, vi que são poucos que carregam um passado que valorizamos tanto em um baú bem cuidado, pois dispensamos muito tempo com pessoas que podem esquecer nossos esforços com facilidade, e acreditem, acredito que a maior dor que um ser humano pode sentir é que aquilo tudo, foi nada.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Legado

Nessa noite, após me deparar com o desemprego, veio essa necessidade de escrever sobre algo profissional. Mais. Vontade de relatar uma das melhores situações que podem ocorrer com um gestor, o reconhecimento de um trabalho.

Há de se entender que o mundo profissional nos reserva as mais variadas surpresas, tanto positivas quanto negativas, e estas servem para acreditar que a chave de tudo são as pessoas.

São pessoas que irão lamentar a mudança de uma hora para outra, são elas que irão demonstrar alívio, gratidão, arrependimento, contrariedade, e por aí vai.

Mas eu quero me concentrar no que vi hoje, e o que vi, foram coisas muito positivas, características de quando deixamos um legado de coisas boas, experiências de sucesso e sentimentos bons. É uma brisa de boas energias que fazem com que nós, meros mortais, possamos nos sentir especiais, seja por uma simples palavra como "Obrigado!" até mesmo por algo mais elaborado, especiais da mesma maneira.

Na minha vida, como sempre cito, as pessoas me mostram o quão especial é esse mundo de palavras e sentimentos enrolados nestas e destinados a nossos companheiros de caminhada de cada dia, palavras que concretizam coisas tão bonitas que dá mais satisfação de viver dia após dia.

E em tantas palavras, senti uma alegria imensa de saber que por onde passei, deixei um legado, de sorrisos, de ensinamentos, de emoções, e são respostas assim que tornam a vida da gente especial, que fazem com que queiramos mais e nos entreguemos mais a compartilhar a sabedoria e a nossa energia positiva.

Por um mundo e uma vida simples assim, de entendimentos e sentimentos, de carinho e gratidão. É essa a lembrança que quero deixar com quem cruzar meu caminho.

Missão cumprida

Um grande obrigado as PESSOAS por tudo!