Ontem, estava falando de economia, quase como sempre, e fiz uma afirmação:
"Neste ano, excepcionalmente, estourarão 3 bolhas no Brasil".
Foi uma frase sábia, mas não genial, mas sábia para quem acertou na mosca que teríamos um mar de endividamento a partir de 2013.
Previ isso em 2008, em uma das conversas na van que eu ia diariamente para a Furg.
Com isso, as elenco, e os motivos também:
1ª Bolha - Crédito
Neste turbulento início do ano, fomos agraçados com a alta da taxa de juros, e por consequencia, as já altas taxas de juros de financiamentos, cartões de crédito e limites do cheque especial, acabaram por tornar o endividamento a melhor forma de lucratividade dos bancos brasileiros, afinal, governo que sangra a população para pagar juros, acaba causando mais desemprego do que redução na inflação, tudo isso, devido a desaceleração da indústria e comércio.
2ª Bolha - Automobilística
Está difícil comprar carro hoje em dia. Sim. Os financiamentos estão com juros mais altos do que estávamos acostumados, as montadores batem o pé e não abrem mão de sua gorda taxa de juros, e o governo não abre a gaveta para a famosa redução de IPI, que é apenas uma ilusão para quem quer trocar de carro, mas uma solução para quem quer seu primeiro.
3ª Bolha - Imobiliária
O governo deixou seu povo com medo, um replay da Era Collor se aproximando, as pessoas retirando dinheiro da Poupança, o Governo, novamente, avisando que vai usar dinheiro do fundo de garantia para cobrir um obscuro BNDES e, talvez, as pobres empreiteiras do Petrolão, parece um anuncio de um novo filme de terror, mas é só a economia brasileira, que está tomando estes moldes.
Com isso, a Caixa Economica Federal está tendo um volume menor de dinheiro nos cofres, o que a torna menos líquida, e menos líquida, ela não consegue emprestar tanto dinheiro apenas com recursos próprios, e com isso, pesa no percentual de financiamento de imóveis, que deixa mais uma vez, as pessoas que ocupam aquela faixa acima da classe media, inventada por esse governo, mas que não tem dinheiro sobrando também. Desta forma, quem já não conseguia, agora não conseguirá.
E assim, começa o declínio de um país em recessão.
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