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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Asseite quen iscréve errado que dói menas

"Hei, Vc! Pare. Pençe. Obçerve. 'Mais' não critike."

Escrever errado é normal. É praticamente uma convenção de um idioma tão complexo como o nosso.
O coloquial levanta modos diferentes de interpretação, e é o coloquial que te faz brasileiro.

Quando corrigimos uma pessoa publicamente, o que é comumente feito nas redes sociais, acabamos por ofender ou magoá-la, pois ela pode não ter culpa de escrever mal ou se expressar de forma incorreta.

O Brasil é um país extremamente carente em educação, tanto que, os canais de acesso as universidades tiveram de ser ampliados devido ao filtro que era realizado nos vestibulares das instituições.

Hoje, é possível ser universitário sem saber ortografia, semântica, verbos, concordância, é perfeitamente normal e aceitável, visto que não temos grande criticidade nas seleções, a interpretação vem de cada um.
A educação brasileira é difícil de ser assimilada por completo por conta de suas particularidades, que são dificultosas para um aprendizado coerente da língua, é complicado mesmo, passamos 10 anos aprendendo nosso idioma, talvez por isso seja tão difícil aprender idiomas novos devido a tanto tempo dedicado a um único. Se somar a isso a qualidade do ensino, falta de professores, baixa remuneração, entre outros, um aluno que sai falando bem portugues é um herói.

Vejam bem, não penso em destruir o portugues e suas propriedades, como foi proposto há um tempo atrás, a língua deve ser mantida em sua essência, confesso que nem gostei destas últimas alterações em acentuações, é decepcionante.

O que devemos visar é a tolerância com nosso amigo, colega de trabalho, familiar, conhecido, etc, pois nem todos foram dignos de educação exemplar. Eu, tenho orgulho de ter recebido a educação de escola pública que recebi, um primor diga-se de passagem, mas nem todos tiveram a mesma sorte do acaso que tive de cruzar em boas escolas e com profissionais dedicados, ou nem mesmo de frequentar a escola.

Com este campo de batalha aberto, que é a internet, em que as pessoas se atingem da maneira que podem, e não podem, não devemos ser hostis com o outro, mas trabalhar com uma simples distinção, uma redução de filtros e pensar mais no "isto é compreensível?".
Se for, ótimo, leia, responda, interaja, não há mal algum, não vai ficar feio. Se não, releve, não critique, seja humano e aceite o erro do outro como espera que ele aceite o seu.

Só não tire foto mandando beijinho para a câmera. Ah, isso eu não aceito. De jeito nenhum.

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