É triste saber de uma morte ou quando isso passa insistentemente na televisão, verdade, mas o mais triste é saber que algumas coisas só acontecem depois que alguém de certa relevância pública perde a vida.
Até nisso as coisas conseguem ser injustas e discriminatórias.
O mais difícil é ver que a abordagem da mídia é maçante com um famoso, independente da forma que seja, se ele é culpado ou não, a comoção é imediata e a reivindicação de mudanças naquele tema, seja segurança pública ou outras questões é de abordagem prioritária.
Quando o Zé Ninguém morre, não se muda nada, a justiça é morosa e as melhorias são de looongooo prazo.
Lembro dos acidentes na frente do condomínio do trevo, foi preciso de mais de 7 mortes para se tomar uma iniciativa para melhorar o local, para haver uma real mobilização.
Fico triste pelo filho do ineficiente Geraldo Alckmin, o homem da seca paulistana, mas espero que ele veja que há muitos outros pais que perdem seus filhos todos os dias em suas ruas inseguras e que perdem por falta de uma boa educação, para o tráfico livre de drogas e má educação, além do mais, os filhos dos pobres cidadãos podem nem chegar em casa pela carência do transporte público, pois eles pegam ônibus que são assaltados todos os dias, e não helicópteros.
Respeito a dor do Geraldo, mas a dor de milhares de pais também deve ser respeitada por este senhor.
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