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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Curtir e Compartilhar é Problema Seu Sim!

crédito a tutoriaisecodigos.com
É difícil ver o mundo real hoje em dia, todo mundo tem acesso a informação, se é falsa, compartilha, se é verdadeira, também, se lhe agrada, isso é o que importa.
Ninguém está interessado em verificar a veracidade. Mas para que verificar? Se saiu na Veja, Istoé, Folha, Pragmatismo, Brasil24/7 é porque são notícias quentes. Depende de quem come o filé e de quem corta o mesmo filé no açougue.
O mais interessante, em um mundo real virtual, que de tão real nos apresenta até as mentiras do cotidiano de uma vida real, é entender a essência de quem está escrevendo e nisto apontar a tendência.
Ora, é fácil apontar que a revista Veja é anti-governo e tem tendência a noticiar seus desvios, mas esta possui dados e informações que comprovam a veracidade dos fatos. Do outro lado, já há o jornalismo independente do pragmatismo político que é praticamente o blog de relações institucionais do PT, que depende este partido e ataca os demais, mas também tem sua veracidade em cima do que noticia como fato, mas quando vai a opinião do blog, compromete sua credibilidade.
Aí nós pensamos: "Ora, então não tem em quem confiar!".
Tem sim, mas isso depende mais do que nós queremos ler e o que nos traz tranquilidade e uma sensação de justiça, sendo esta a justiça que julgamos ser a correta.
Mas o mais interessante mesmo é ver o que todos falam e se tirar uma conclusão, com base em seus argumentos, do que é verdade.
O que mais aprendi nessa vida de redes sociais é que tudo pode ser verdade ou não ser, depende do que iremos curtir ou compartilhar.
Em tempo, Veja noticia nestas últimas semanas a apuração da CPI do Lava Jato e os indiciamentos que não ocorreram pela própria, mas faz a ressalva de que o MPF entrou na causa para garantir punições.
O Pragmatismo relata que a oposição, liderada pelo ex-lider do PSDB, Sergio Guerra, também este no esquema e recebeu dinheiro para desacelerar a investigação.
Ou seja, temos um jornalismo apurando fatos e trazendo as verdades da investigação constantemente, e temos o folhetim independente direcionando o seu foco para o outro lado, o lado que incomoda o governo e sua base aliada.
Cada um decide no que acredita, ou deixa de acreditar em tudo, já que não faz mais sentido acreditar em um futuro bom para nosso país.

sábado, 22 de novembro de 2014

O Silêncio dos(eleitores) "Inocentes"

imagem: humorsulfurico.blogspot.com
Há coisas difíceis de se entender, e uma delas é o silêncio que se espalha neste país após as eleições.
O que trouxe um pouco de alegria após isso foi aquela declaração de que hoje não se rouba nada perto de antes e que o governo atual era espetacular, certamente, algum beneficiário querendo manobrar novamente a consciência do cidadão brasileiro e fazê-lo acreditar que o errado é o certo e vice-versa, o que muito já vem ocorrendo por aqui.

Aqueles que comemoraram a reeleição da Presidenta da República estão calados, estarrecidos, e de certa forma enganados pela ilusão de que viviam em um país sem igual, e sem verdade também.
O país que foi vendido no programa eleitoral petista não existe, e pelo contrário, tende a se desestabilizar cada vez mais.
Chegamos a um momento tenebroso, o momento em que vimos que os crimes de corrupção possuem 53 milhões de cúmplices e mais de 30 milhões que não estão nem aí, pois voto em branco ou nulo e abstenção só salva eleição no “País das Maravilhas”, aquele da Alice.
Estamos de luto por um desenvolvimento fracassado, uma politica assistencialista de faz de conta, e pelo saque de nossas empresas públicas e da arrecadação da União.
Hoje, pagamos diversos impostos, justos ou não, e sabemos para onde vai, ou melhor, para os bolsos que vão. Quem votou na reeleição não pode dizer que não sabia dessa onda de crimes contra a nação, eles sabiam sim, os veículos de comunicação, ditos na época como antigovernistas, estavam alertando que a coisa vinha de mal a pior, e que o ano iria encerrar com um fiasco econômico, mas a imprensa sustentada pelo governo era enaltecida, e ainda é, por um bando de pobre coitados, é retratada como imprensa isenta e de bom jornalismo.



A maior conquista do PT com certeza foi dividir o país, mas não entre pobres e ricos, mas entre estúpidos e revoltados, pois quem concorda há 12 anos com os saques aos cofres públicos só pode ser estúpido, e quem é contra, só pode ser revoltado, pois não tem forças para mudar uma realidade que não o agrada, e por isso, só tem o protesto para dispensar as orelhas de burro que a população brasileira insiste em carregar.

Frases proferidas por nossa presidente, intensas e erradas, como “eu dei autonomia a Polícia Federal”, “o procurador geral da república não é o engavetador de antigamente” e “o Brasil está sendo afetado por uma crise no exterior”.

Sério, vocês acreditam nisso? Não podem ser tão avessos a realidade para acreditar numa besteira dessas.
crédito a manchetepb

Eu até entendo o voto das cidades que tem influência de obras públicas, cidades com estaleiros na ativa, como a minha, que tem uma boa parcela de indivíduos que não queriam perder o emprego, que votou por medo e não por consciência política, e quem vota por medo tem atraso de desenvolvimento intelectual, é notório, tirando o tempo do coronelismo em que os coronéis viam os votos dos escravos e empregados, isso sim era votar por medo.
Mas vou além, estes não votaram por medo, votaram por egoísmo, por verem a nossa bandeira ser cuspida e pisoteada, mas se despem do próprio caráter para não pensar no próximo, em quem realmente precisa, e no futuro, para nossas crianças de todo Brasil terem educação básica igualitária e chegarem na universidade com reais condições de adquirirem conhecimento para exercer a profissão escolhida.
Todos esqueceram que a saúde está sucateada e o ensino também, e não sou eu que estou dizendo, é o Brasil que está, mas esqueceu disso na hora de escolher seu destino.
Quem confirmou aquele voto disse: “Sim, eu concordo com a corrupção, eu concordo com a inércia econômica e não me preocupo com o futuro do país”. Esta escolha foi maior do que se pensou, e significou a adoção da ditadura esquerdista, aquela em que pessoas que dizem que fazem o bem por nós, irão nos saquear e ainda adoraremos tais coisas.

crédito a palavraspolivalentes

A Petrobrás é a melhor atriz coadjuvante, com certeza, dos episódios de corrupção deste país, mas os personagens principais, deram enfase ao projeto protecionista de construção de plataformas de conteúdo nacional fazendo as contas de quanto iriam lucrar com isso, assim como o PAC e demais projetos orquestrados pelo governo, que tiveram início e não tiveram fim, o que é uma marca registrada da dinastia atual.
Não pensem que só a Petrobras foi saqueada, os Correios também já foram, e em breve, poderemos ver que o BNDES, a Caixa e o Banco do Brasil podem ter sido vítimas do mofo que se acumula chamado de base aliada, de parceiros do governo, essa gente e seus partidos que só pensam em sí próprios. É questão de tempo para vermos que estamos imersos na lama da corrupção e que a população só pode cobrar a conta daqui a 4 anos, se não formos novamente prejudicados pela maioria que paga caro pela ilusão.

Façam a conta, o país dá dinheiro para isso e aquilo, tira a comissão de seu bando político no meio do caminho, e no final, quem paga a conta?


Não entendeu ainda? Então o meu texto estava certo.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A internet móvel muda e o problema é nosso

Está decidido. A internet móvel irá mudar, acabarão as franquias mensais e entrarão as franquias de volume de dados.
Hoje em dia, a internet móvel possibilitou o avanço da comunicação de dados e a aproximação das pessoas através dela.
É difícil não encontrar pessoas que não tenham email, whatsapp e Facebook em seu telefone, assim como é difícil não encontrar telefones com touchscreen, e estes carregam um volume de dados nos bastidores destes sistemas, pois por mais que não estejamos manuseando os telefones, eles seguem movimentando o tráfego de dados de nossas franquias.
Hoje temos planos mensais de 150, 200 e 250mb por valores acessíveis e após isso a velocidade cai, mas não perdemos a possibilidade de seguir utilizando a rede.
Então, as operadoras, por conta de não terem uma renovação no volume financeiro arrecadado, precisam reajustar a forma de cobrança pelo volume de tráfego e nos estimular a comprar pacotes e pacotes para manter nosso vício, pois virou uma necessidade básica, porque não conseguimos viver sem a internet nossa de cada dia.
As operadoras se uniram, e irão agir em conjunto para aumentar seu faturamento, uma espécie de combinação simultanea e já aceita pela Anatel, com isso o consumidor novamente pagará caro por algo que nos habituaram a usar.

Como tentar segurar o avanço da cobrança?

Bom, como todo mercado, o telecomunicações também é baseado no consumo. Assim como em diversos mercados, se pararmos de comprar carros, os preços caem, alimentos, também, imóveis e daí por diante.
Se existir um boicote coletivo ao serviço de Internet móvel, iremos reconquistar nosso direito de franquia mensal, mas se quisermos manter isso, precisamos sofrer, depender mais dos computadores e deixar o celular para o uso básico.

É difícil, eu sei, mas eu vou fazer, e conto contigo para se juntar a mim e derrubar a nova meta financeira das operadoras brasileiras.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Quanto custa?

De vez em quando vou em alguns lugares... restaurantes, lojas e outras coisas...
Sempre pergunto: Quanto custa?

Não é por ser chato, mas porque é um direito meu. Ainda mais na cidade em que moro atualmente, em que somos, por vezes, explorados, por conta de um comércio que encheu os olhos com o desenvolvimento da cidade.
São imóveis, entretenimento, alimentação, vestuário e itens diversos.
Combinado ao olho grande dos empresários, ainda há a poderosa inflação que tira do bolso de todos nós valores cada vez maiores por conta do desequilíbrio econômico existente no país.
Hoje, qualquer família que precise do mínimo para um mês precisa desembolsar cada vez mais para ter as refeições básicas.
Se quer sair para almoçar, paga uma refeição que não condiz com o valor cobrado. Se quer entretenimento, onde deveríamos sorrir despreocupados pode nos trazer preocupação. A roupa básica já nos faz usufruir do crédito que as vezes não conseguimos honrar no final do mês.

Tem gente que ignora essas coisas, se escora no crédito rotativo e sustenta os bancos mensalmente para manter um padrão, e começa a trabalhar para o sistema financeiro nacional.

O crédito parte de salgados juros que remuneram(e bem) nossas instituições financeiras, partindo de 8 até 16% ao mês, e que conseguem dobrar uma dívida em 6 meses, ou num piscar de olhos, como queiram. Se a coisa aperta de vez, um empréstimo com índice de partida de 4% é o seu amigo na hora ruim, mas que pode vir a ser inimigo por algum descontrole seu ou acidente de percurso.

Aos mais controlados, as opções para fazer suas economias renderem acabam não ajudando, uma vez que, baixos juros de poupança, tais como 0,5% e aplicações a longo prazo com teto de 1% não animam, pois as vezes o colchão pode salvar aquele que não quer deixar o dinheiro na mão dos bancos e teme um novo efeito Collor.

É difícil quando o dia a dia não nos proporcione a estabilidade necessária com tantas armadilhas. Talvez precisemos nos preocupar novamente com o aumento acima do normal dos preços de nossos supérfluos e necessidades básicas.
Quem sabe o nosso dinheiro está indo para poucos bolsos privilegiados e o que sobra, uma miséria, fica no nosso raso cofrinho.

Quanto custa essa reflexão?

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Química: O amor de uma vida

Eu gosto de química, gosto de português, de história e geografia.
Quando estava fazendo cursinho, pensei:

" Quem sabe química? ".

Sorte da Química de eu não ter entrado pra ela e sorte minha de não ter prestado vestibular para ela, sim, antes havia vestibular local, tinha que ir na cidade da universidade para realizar a prova, agora melhorou muito o acesso com o tal de Sisu, mas a qualidade não foi tão além. Quem sabe hoje, com tantas opções, o ensino básico possa ser uma perda de tempo, mas deixa isso pra lá...

O fato é que sempre gostei de química desde que a conheci, amor a primeira vista, rolou a própria entre eu e ela.
Mas a vida prepara surpresas a nós, e não que eu seja movido a acasos e destinos, mas eu encontrei a química na minha área de atuação profissional, e hoje convivo com ela todos os dias, talvez nem tanto como gostaria, mas o suficiente para que eu seja feliz.

Eu lembro que, como em tudo, eu não gostava de uma parte, a química orgânica, que era exibida, assanhada, com suas cadeias e hidrocarbonetos se refastelando no meu caderno, desenhos que pouco diziam a mim, um adorador da inorgânica.

Pois bem, então eu encontrei a Logística, que comecei a chamar apenas por Planejamento, até que consegui entender que Logística era algo vasto e interessante, tal como uma dama, a dama que percorre por todas as calçadas das organizações, e faz com que o homem consiga fazer muito mais com menos, e que dama não consegue isso.

A ligação foi que essas duas coisas se encontraram, e pelas duas me mantenho apaixonado, e aprendendo todos os dias, o meu anseio pós ensino médio era encontrar a química novamente, e isso aconteceu quando eu tive a oportunidade de iniciar minha carreira profissional, e em meio a tantas dificuldades eu persisti pelo meu amor a química, que hoje dorme na mesma cama que eu, cama a qual batizei carinhosamente de Logística.

O amor pelo que fazemos é impagável, e só esse amor poderá nos levar cada vez mais adiante.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Utopia e DCE da FURG, sinônimos

Desde 2006, quando entrei na Furg, os DCE's não tiveram ações expressivas, sempre com a utopia de uma universidade melhor e o bem estar discente. Agora vejo uma eleição com chapas e apoiadores mexidos com o desfecho das eleições que mobilizaram o país este ano. Os apelos são os mesmos, a necessidade de mobilização também, mas o que já se viu na prática nos anos que estive por lá é o comodismo de quem está no falso poder, pois o DCE não dispõe de poder e não entra em choque com a universidade.
As conquistas que vi, concretas, foi a aquisição de um microondas e uma salinha que servia de local de bate-papo para os representantes e seus amigos.
As carteirinhas de estudante durante o tempo que fiquei lá, ficaram na promessa, e só teve essa distribuição das solicitadas por 2006/2007.
O DCE é basicamente formado pelos alunos de essência esquerdistas, aqueles que tem um quadro do Che na parede do quarto e acham que vida dura é pegar o busão lotado da Noiva do Mar e viver arrastando o véu do PT e PC do B.
Agora, por incrível que pareça, há 3 chapas, pelo que presenciei no Facebook.

A situação com o lema "pior que tá não fica", a galera que já está no poder e só quer tomar seu cafezinho em paz.

Uma segunda, que também é formado por uma turma esquerda moderada e que quer fazer mais do mesmo, uma espécie de chapa Marina Silva.

Uma terceira com argumento direitista, de oposição,  de indignação, e que quer o melhor para a turma, a deles e da Furg.

No fundo, o DCE vai continuar a mesma essência vazia e que não consegue nem entregar as carteirinhas estudantis, vai ter que bater palminhas pro reitor e tentar, pelo menos, colocar algo na sala pra acompanhar o microondas, quem sabe  filtro de água.

Enfim, se alguma chapa prometer e entregar as carteirinhas, pode votar de olho fechado que essa já tem um projeto de governo.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O Efeito Alan Ruiz



Bastaram 12 minutos, duas intervenções, uma comemoração e um sorriso para ele se tornar o nome do jogo.

Sim.

O homem Gre-Nal do ano é o garoto Alan Ruiz.
Um reserva(de luxo) do Grêmio ergueu o indicador e o postou nos lábios para desmascarar a falta de esportividade da nação colorada. Com isso também veio abaixo o gigante Andrés D'Alessandro,  um multicampeão com os vermelhos, símbolo de batalhas históricas e de temperamento indomável, porém com comportamento de um cão "pintier, só sabe latir, porque para o combate já provou em diversas ocasiões que foge da peleia.
O Grêmio mostrou algo que somente Felipão e Renato Portaluppi trouxeram em suas largas bagagens, o respeito  ao clássico, e com a simplicidade e objetividade, massacrou o adversário alá Chapecoense.
Digo mais, expôs o que os outros clássicos escondiam, a fragilidade defensiva colorada e a inércia de Abel Braga, que não sabe conduzir nem um carrinho-de-mão.
Mas o mais importante é que o Alan Ruiz mostrou os dentes, e que é mais argentino que o pintier colorado, e que não precisa bancar o badboy para ser destaque, bastou ser inteligente.

O Dale que pediu respeito é o mesmo que desrespeitou por muitas vezes o coirmão, seus jogadores, dirigentes e torcedores.
E o Kenny Braga? 200 anos de estrada para fazer isso? Se comportar como um colorado qualquer? Um hooligan gaúcho.
O que acontece, quando o Grêmio perde de goleada, a torcida ataca as fragilidades do time em busca de respostas, sabemos que o problema é no nosso time, mas quando o Internacional perde, é inadmissível, intocável e incorreto questionar tal time.

Que fique a lição. O vexame da goleada passa, mas o fiasco que é feito fora das 4 linhas não se esquece.

O Internacional é o maior mau perdedor desde 2006, porque descobriu o que é ser vencedor naquele ano.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Vingadores 3 será no Brasil - E com o Homem Aranha

Dólar lá
Gasolina lá
Energia lá
Inflação lá

Tudo no alto.

A oposição já parece desistir na largada, já sentiu o cutuco no escândalo da Petrobras.
Sim.
O PSDB e a galera toda da oposição aliviou a CPI, a do Petrolão, a Folha já disse que o pessoal largou a causa porque parece que também participou da perfuração do rombo da Petrobras.

Leitor, tu acredita em espíritos? Não?
Então não acredite em uma melhora no quadro da Petrobras, eles tentaram 5% e levaram 3% na gasolina, o Diesel também teve revés, ou seja, 2015 é ano para tentar arrumar a casa, juntar os trocos para poder seguir investindo nos estaleiros que não entregam nem uma jangada dentro do prazo.

Aliás, essa estatal estaria melhor no domínio privado. Quem viu, viu. O Lula deu uma tremenda vida a estatal mais querida do Brasil, mas a nossa Rainha de Paus cravou o punhal no touro e ele está agonizante, operações paradas no centro do país, estaleiros ouvindo canção de ninar.

Chegou a hora do Estado mínimo, é uma saída, entreguem o BB também, pois quando o comandante salta do barco, é sinal que ele sabe que não encontrará terra a vista.
A Caixa, enquanto não for dizimada, pode ir ficando, pois daqui a pouco será a galinha que terá que cacarejar o que puder para servir ovo para tanta gente, pois o Bolsa Família já está sendo colocado no bolso do pobre pelo altruísmo do nossa principal banco público, a mimosa CEF.

Para terminar o interminável, não acredito mais em oposição, mas vou fazer meu abrigo antibomba(com hífen ou sem? Ah, essa reforma...) e me esconder do MST(com pós-graduação internacional by Venezuela) e da intervenção militar, pois eu escrevo aqui e não quero desaparecer sem deixar rastros ou um exílio em um vizinho latino americano.

Preparem-se... os Vingadores da Marvel terão que vir para o Brasil, o terceiro filme precisa ser aqui.
PS: tragam o homem aranha, porque vai ser de doer.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Como odiar?

Eu não consigo odiar alguém.
Isso é praticamente impossível para mim.
Não consigo odiar por atitudes, por existência, por raça, cor, religião ou opção sexual.
Não me vejo agredindo outro ser humano física ou verbalmente por algo tão vazio como o ódio.

O ódio é o sentimento mais degradante para um ser humano. Ele consegue corroer os dois lados, o odiador e o odiado, e ele só deixa de crescer quando se consegue piorar a situação.
Sou péssimo com o rancor também,  eu não guardo por muito tempo, eu não preciso dele, só preciso compreender o outro, pois as pessoas não conseguem ser totalmente ruins, talvez seja a perspectiva do outro que não ajuda.

Ultimamente tenho visto o ódio aberto publicamente, o rancor sendo renovado, e a esperança que temos de evoluir cada vez mais se perde no ralo da perversidade.

Tente evitar a difamação dentro de ti, para que ela não escape aos outros e se prolifere por aí, derrubando o bom senso e o respeito. Deixe os outros viverem a vida como quiserem, e se expressar com liberdade, e aceite(ou não) suas opiniões, desde que sejam verdadeiras.

Ser verdadeiro hoje em dia é um ato corajoso e arriscado demais para lidar com tantas vaidades e preconceitos.
Talvez seja preciso respeitar o próximo, independente de sua condição e suas ideologias, para que não julguemos erroneamente uma colocação, mas para saber dialogar e evitar as coisas ruins, como o ódio e o rancor.

Evoluir é consequência do ser humano, mas o mais importante é saber como evoluir.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Multas Caras e a Inércia Rio Grandina

Foto: PRF
Na semana passada, tivemos alterações dos valores das multas de trânsito consideradas mais usuais e mais graves entre os condutores.

É evidente que estas infrações colocam em risco a vida de pessoas que usufruem das vias diariamente, mas também é uma forma bonita de inflar os cofres dos estados.

Veja bem, cito Rio Grande, temos um movimento no distrito industrial(Barra) de grandes proporções, milhares de veículos se dirigem nos sentidos Centro x Barra, Centro x Cassino, Cassino x Barra e Cassino x Centro, pois essa via é alternativa curta e mais rápida, por ser tráfego em BR, e facilita o nosso cotidiano, inclusive o meu, que trabalho na Barra.

Entre estes veículos, temos carros, motos, caminhões de pequeno, médio e grande porte, bicicletas e pedestres.
Em uma breve análise, podemos prever que a PRF irá, simbolicamente, parar com um bloquinho de multas e "fazer a festa" da arrecadação.

Mas, em contrapartida, estes investimentos não chegam aqui, não melhoram as condições de quem depende desse trânsito caótico e não ajuda em nada, pois estamos tendo que nos virar na Lei da Selva diariamente para não nos atrasarmos mais.

A pista é simples, dois lados, e muitos motoristas ainda utilizam o acostamento para se deslocar devido ao trânsito lerdo ocasionado por manobras irregulares e condutores que seguram toda a fila para poder atravessar a via em tempo menor, e acabam prejudicando os demais.

Vejamos os pontos de vista:

  • Carros e Caminhões: As filas imensas impossibilitam o acesso via acostamento para quem precisa manobrar para o outro lado da via, pois o único ponto de acesso adequado para que o veículo para e não precise cruzar os dois fluxos é unicamente na frente do Estaleiro Rio Grande e para funcionários que possuem acesso aos estacionamentos dali, os condutores que trabalham lá, mas não com direito a estacionamento vip, e os que trabalham em outras empresas não tem a mínima acessibilidade ao outro lado e depende da boa vontade do condutor que vem atrás dele, o que está cada vez mais raro. A saída que os motoristas estavam tendo era atravessar a pista direto ao ponto de destino para não perder muito tempo com a travessia. Ainda assim, muitos carros, ônibus de linhas da cidade e caminhões trafegam irregularmente pelo acostamento da via colocando em risco a segurança de todos.

  • Motos: É evidente que em quase todas as localidades do Brasil, as motos não seguem a conduta correta prevista no código de trânsito, e no nosso caso, nós precisamos quase que adivinhar por onde irão ultrapassar nossos veículos, pela esquerda, direita, na mesma pista, isso torna a convivência complicada e aumenta muito o risco de acidentes, mas também não vemos um plano para ao menos minimizar isso, e a viatura da PRF é ausência sentida no nosso dia a dia.

  • Pedestres: Sim. São os pedestres que sofrem com essa loucura diária, eles não conseguem fazer movimentos na via sem perder muito tempo ou sem correr riscos, pois se eles ficam no acostamento, podem sofrer atropelamento, se vão para a pista também e se estão concluindo a travessia, a mesma coisa.
Desde que o nosso Titã chegou, não há uma proposta de melhoria na segurança da via, pelo contrário, foi inserido no meio da via uma barreira para as pessoas não atravessarem em um determinado ponto, mas quem precisa atravessar acaba precisando fazer isso em grupos e se submetendo ao risco de atropelamento coletivo por força de alguma possível imprudência de um motorista ou até mesmo a desatenção.
Sempre defendi a contrução de uma passarela ou um pequeno viaduto de acesso para os trabalhadores terem segurança em seu deslocamento, isso já evitaria parte do trânsito lento e o risco físico das pessoas, mas isso não possui a simpatia do Estaleiro, Prefeitura e Governo Federal, pois já tivemos diversos acidentes de veículos e podemos estar aguardando coisas piores para tomar providências, visto o caso do Trevo, na entrada de Rio Grande, em que precisaram de um bom número de mortes para se ver a real necessidade de readequação da estrutura para o trânsito da via.

Diante de tanta coisa, pergunto:

Onde está a Polícia Rodoviária Federal ?
Onde está a Prefeitura do Rio Grande ?
Onde está a imposição da Estatal Petrobras ?

Quantos acidentes e mortes ainda precisaremos para reconhecer o descaso ?

É bonito dizer que a cidade tem progresso, mas não é fácil reconhecer quando as mentes não acompanham.

sábado, 1 de novembro de 2014

Bando de babacas manifestantes

Imagem de: http://euricopaz.blogspot.com.br/
Hoje vi diversas pessoas criticando a manifestação de impeachment em São Paulo argumentando que é uma tentativa ridícula de mudança de cenário político, ato de coxinhas e por aí vai.

Bom, acredito que as mesmas não tenham apoiado a manifestação dos trouxas dos "20 centavos" do ano passado, pois foi o ato de maior imbecilidade do qual eu também participei. E o que conseguimos com aquilo ?

- O desprestígio da classe médica brasileira e o repasse indireto de dinheiro a Cuba através do desconto da remuneração dos imigrantes do Mais Médicos.
- O congelamento da tarifa de transporte público, em compensação, pagamos com inflação, exploração da população via impostos, teremos aumento no preço da energia, combustíveis, taxa de juros.

- 75% dos royalties do pré-sal para a educação. Essa eu só acredito vendo, e com certeza terá algo que tramitará e levará uma parte desse dinheiro, ou os repasses nem chegarão ao benefício do povo, isso se o pré-sal realmente for algo palpável e sustentável, e não aqueles campos que o Eike Batista "descobriu" e no final das contas se tratava apenas de pura alavancagem.

- PEC 37, que tiraria o poder de investigação do MP foi rejeitada, mesmo assim, a lisura das investigações na esfera federal e a apuração é desanimadora.

Será difícil e duro às pessoas a resistir aos acontecimentos que se sucederão em 2015, será um ano de crises, e só serão duramente percebidas pela população mais pobre, que optou pela manutenção do poder executivo federal, com isso, a política econômica, se aceito o cargo de Ministro da Fazenda pelo Presidente do Bradesco, será submetida aos grandes bancos, o que era demonizado pelo governo atual, e com isso, não serão os pobres que obterão vantagens, mas o já farto naco de arrecadação será dos banqueiros.

É impressionante ver tantas notícias ruins em tão pouco tempo, e em uma mesma semana, sobre a situação do país, mas acredito que o povo brasileiro tirará de letra estes novos 4 anos que terão tudo para ser um período de trevas para o povo, pois todo seu ganho com estes 20 anos de Plano Real serão depositados na conta de um governo que dá, mas que tira muito mais de seu povo.

O paternalismo atual é como um circo, onde quem ri é o dono dele e os palhaços que conduzem os espetáculos, mas a platéia paga, se diverte por poucas horas, e depois pode voltar a viver seus próximos dias tristes.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Xenofobia não!

Estamos indo pro lado errado.
Houve democracia, as pessoas venceram por sua maioria, que fiquem as teorias de cada um, mas não ofendam seus irmãos de mesma pátria.
Se queremos igualdade, não é hora de discriminação e sim de conciliação, se o eleitor ao seu lado não conhece fundamentos econômicos ou não acompanha indicadores, é preciso entendê-lo, saber o que ele considera mais importante.
O povo se separa por seus ideais, mas precisa de coletividade para suas vitórias, mas não nos unimos por um projeto de eternidade, não apoiamos o outro na sua dor.
Por conta disso, de uma nação de tamanho continental, distribuímos ofensas e atribuímos o erro a quem nem conhecemos ou compartilhamos a realidade. É preciso entender e saber com o que queremos lidar. Se a disputa dependesse apenas de um lado ou de outro, o argumento seria coerente, mas houve divisão em todos os locais, não houve uma unanimidade, e nunca há.
Sejamos unânimes no apoio diário para colher os benefícios em um futuro, vamos disseminar a esperança de um futuro melhor e chegar a um objetivo juntos.
Mas chega de xenofobia e outras fobias, e mais convergência em nosso bem comum.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Eleitorado Brasileiro, na urna e no cotidiano

Foto meramente ilustrativa
Do meio de Setembro para cá, as corridas eleitorais começaram a tomar mais corpo nas redes sociais, são memes(montagens e piadas feitas com trechos de discursos ou falas), vídeos, textos, notícias e tudo o mais, até o WhatsApp está sendo utilizado como meio de conquista ou afirmação eleitoral. A dúvida, quase sempre, é da veracidade dos conteúdos, mas, adiante.

Hoje em dia, todos tem o poder de disseminar seus ideais, pensamentos ou terrorismos por conta da abertura que as redes sociais nos proporcionaram, o Facebook, de maior domínio popular na atualidade, conta com a eficiência de um megafone para que todos saibam como as pessoas se sentem, o que elas pensam e como elas querem que nos portemos perante suas afirmações. Evidentemente, quem posta algo lá quer repercussão, curtidas, compartilhamentos, e as vezes não está nem aí se está fazendo o justo, mas está fazendo o certo, para ele, o seu certo. Diante disso, se torna explicável de vermos alguns absurdos, seja com fonte garantida, jornais e revistas com ideologias cravadas, e que defendem o candidato A ou B.

Por vezes, isso tem um lado bom, pois se defende A irá buscar todos os argumentos possíveis para descontinuar a crença do eleitor dele, irá produzir material bélico para bombardear seu caminho na disputa, e servirá para influenciar na mente de eleitores que gostam de ler, mas não avaliam o que leem, que tornam o centro de suas informações aquela publicação que, por maioria de vezes, é parcial e direcionada ao ataque do que a ponderação dos lados.

Eu não venho por meio de meus textos influenciar o voto para o lado A ou B, mas a minha postura pessoal é conhecida e não tenho o intuito de divulgar pelo meu canal junto ao leitor, mas faço um acompanhamento direto de como essa relação da mídia com grupos políticos pode manipular a verdade.

Esses dias, fui expulso de um grupo de Facebook, simplesmente porque defendo minha escolha nele e porque reina uma ditadura imposta por moderadores, onde se direcionam favoráveis a posts, alguns de caráter duvidoso, pró partido da corrida eleitoral e disseminam o ódio dos membros contra o outro lado, fazendo o grupo de instrumento de manipulação eleitoral, afinal, o mesmo tem 40.000 membros e boa parte dele não consegue dialogar ou articular opiniões coerentes, muito menos fazer uma ponderação sobre que lado escolher para que tenhamos um apoio colaborativo das esferas públicas. Estes que não conseguem articular com facilidade, viram vítimas fáceis nas mãos mal intencionadas e votam com a vontade dos poucos manipuladores.

A dificuldade exposta nos meios é que, quem dá a opinião, não aceita opinião do lado oposto, prejudica seu relacionamento com o "opositor" e até mesmo corta laços por haver divergência sobre suas ideologias políticas. Há também o reacionário que não quer nem saber, vai votar nulo e discrimina os grupos políticos a ponto de cortar relações com os que tentam um debate na rede, e isto só vai o prejudicar mais tarde, pois não sabemos com que grau afetamos os outros com uma decisão errada em nossas vidas, principalmente no que faz menção a relações sociais.

Quem quer discutir e dialogar sobre o pleito, tudo bem, quem não quer, tenha paciência, não faz mal para a visão e nem para o humor, é só questão de relevar que isso tem data e hora para acabar.
O prazer da discussão política é indescritível, pena que só acontece de 2 em 2 anos para esferas eleitorais diferentes. Se o brasileiro tivesse com verdadeiro interesse de uma reforma política, tributária, penal e civíl, com certeza não teria parado nos 20 centavos, mas ido muito além, pois este desinteresse desqualifica o voto do eleitor, um voto tímido e que, na maioria das vezes, não expressa o que ele sente.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Da selfie a poluição

O camarada fez selfie na urna, uau, isso é tão 'fuck the police' nos tempos modernos, tipo o político fazer selfie recebendo propina.
Imagino o deputado lá tirando foto ao lado de uma mala cheia de dinheiro sorridente e compartilhando seu momento de felicidade com a população. Mas também temos as carreatas dispersas com bandeiras, carros de som, boca de urna no dia das eleições, isso mostra o quanto é bonita nossa democracia, e o mais chocante é o eleitor que se convence no caminho para votar que, um santinho jogado no chão ou um Zé fazendo propaganda ali por perto, daquele candidato será a melhor escolha para sua esfera eleitoral.
Depois disso, fica a sujeira, as pessoas que não conseguiram dormir ou ter um trânsito tranquilo em seu deslocamento pela festa da democracia de meia dúzia.
A maior dificuldade é entender que todo aquele festejo pode ter sido em vão por um candidato que mais pensou em um polpudo salário durante quatro anos do que propriamente no bem estar de seu eleitorado.
Digo mais, quem reclama das torcidas de clubes de futebol, de fanatismo religioso e sai por aí desfazendo a escolha do outro, xingando o outro partido ou candidato ou entrando em briga por causa disso, é farinha do mesmo saco.
Quando a pessoa age indevidamente para proteger sua posição eleitoral, ela está sendo tão bandida quanto mais um dos corruptos do nosso dia a dia.
Agora vamos a um segundo turno, mais sujeira, tanto física quanto virtual, sonora ou ideológica irão jorrar pelas cidades, e vos digo, sinceramente, que torço para embates mais limpos em todos os sentidos e que o sentimento de democracia que tanto lutamos desde o término da Ditadura Militar se cumpra nas nossas escolhas para os próximos quatro anos.
Que seja um segundo turno apenas de escolha, e não de poluição, selfies e desrespeito com o próximo ou com a população como um todo.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Livros são difíceis

Quando alguém diz que leu mais de 20 livros em sua vida, confesso que, sinto inveja de tal edificação cultural.
Sempre vi muitas pessoas tipificar as outras por não terem lido tal número de títulos conhecidos, ou nem tanto, e vi pessoas de invejável sustentação intelectual exclamar o mesmo que eu, que temos baixa rodagem literária.
Eu escrevo, pouco, eu sei, mas me esforço, prestei atenção nas aulas de português e sempre li um vasto número de fragmentos textuais, crônicas, livros curtos, gibis. O Maurício de Sousa me ensinou a ler, transpareceu a construção de ideias e a articulação, ele moldou meu entendimento de histórias e suas histórias mais curtas estimularam meu perfil de diálogo dinâmico sobre histórias complexas, teve o David Coimbra também, que me conquistou com folhetins cotidianos e textos dúbios. Tais autores sustentaram a coluna vertebral do meu entendimento de leitura.
Hoje, escrevo de forma intuitiva, ideia direta e sem rodeios, pois não escrevo para pessoas muito ignorantes, mas aos pouco ignorantes, e assim posso dizer muito escrevendo pouco.
Eu lamento não poder usar bases como Machado de Assis, Nietzsche, Marx, Foucault ou Rowling, mas posso fazer um arroz e feijão com fragmentos de Sócrates, Platão, Sousa e Coimbra, os meus heróis.

Então. Tu não sabe ler também?

domingo, 28 de setembro de 2014

As placas de trânsito

Já parou pra observar as placas pela estrada em uma viagem?

60
80
100
110
40
80

Mais ou menos por aí...

Às vezes, mal fizemos a quinta marcha e já encontramos uma placa de velocidade inferior.
Aí dá pra se perguntar:

-Será que isso é preciso?

Sei não. Mas dá pra arredondar um trecho inteiro para uma velocidade só. 
O que acontece é que não temos rodovias capacitadas para podermos andar em velocidades maiores e que possibilitem um bom número de veículos. Ou seja, os limites conservadores de velocidade se dão por nossa ineficiente engenharia de trânsito, que caminha a passos de tartaruga rumo a uma situação melhor.

Para tanto, seria necessário um investimento sério de nosso Ministério de Transportes e um rigoroso controle de gastos, mas é mais cômodo entregar rodovias antiquadas e precárias a iniciativa privada.

Pague o pedagio e seja feliz.

Abraço!

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Sou Estagiário, e você? [Capítulo 2: A entrevista, o princípio]

Para quem não leu o primeiro capítulo, segue o link: Capítulo 1

E haviam outros candidatos, sim senhor!
Sim, começaram a se amontoar, chegou uma patricinha usando uma roupinha colada e nossa, mas nossa mesmo, ela tinha um corpo maravilhoso, bom, mas voltando, também tinham uns almofadinhas, um militante de esquerda e uma nerd tímida(parece pleonasmo, mas não é!).
Tinhamos todos estes exemplares de candidatos para a mulher ou homem da entrevista, sei lá quem era, a guria da recepção pouco de informação liberava para que eu me acalmasse.

Então, fiquei sentado ali, fingindo ter autocontrole para que eles pensassem que eu estava melhor preparado, que eu levaria aquela vaga com facilidade, mas no fim das contas, eu não tinha experiência alguma, o máximo que eu sabia era que tinha horário para entrar e sair destes lugares.
Ora, porque não conversei com alguém "ativo" antes, ativo profissionalmente, para que me desse um caminho. Não, não. Preferi a minha soberba adolescente como pilar de minha entrevista. Fiquei olhando para aqueles extraterrestes, e pensando, o que cada um era, ou o que parecia, e tentando tirar conclusões até que soltei:

- Er... e aí pessoal, todo mundo aqui é pra entrevista de estagiário ? (tentando ser simpático).

Todos responderam, meio sem graças, na verdade eles eram sem graças:

- É...

Depois de toda a indiferença da recepcionista, ainda tive que aturar a deles, eu estava inquieto, perdido em uma sala cheia de estranhos, precisava de água, sim, água, fui até o bebedouro e peguei um copo. Porque colocam esses copos plásticos em lugares tão chatos de retirar? E tem casos que o copo quebra também, ê dificuldade. Servi um pouco de água e fiquei em pé ao lado do bebedouro, ao que, por uma perda de atenção(acho que tenho problemas mentais), apertei o copo d'água e esse rachou e vazou água na minha camisa, é, aquela que a mãe incomodou para vestir. Pensei que não tinha mais o que dar errado, até que surge uma mulher no fundo da sala, saindo de uma porta atrás da recepcionista...
Era ela, a rainha de copas, a entrevistadora.

Ela veio e convocou:

- Pessoal da vaga de estagiário. São vocês? (balançamos a cabeça) -Ok. Me acompanhem.

Chegamos em uma sala maior, com algumas cadeiras, uns papéis, um círculo de cadeiras, era isso, só faltava uma fogueira, acho que para isso os papéis, sei lá, minha imaginação está aguçada.

Ela nos ordenou: - Sentem. Nós sentamos. Dei mais uma reparada na menina da calça colada(aiai!), e suspirei conformado, porque será que não haviam duas vagas?

A entrevistadora começou:

"Então, boa tarde, meu nome é Denise, e serei a responsável pelo processo de seleção de estagiário para o setor administrativo, a empresa não poderei revelar, mas é uma vaga com boas chances de crescimento..."

Ora, uma possibilidade de crescimento(mal sabia eu que esse papo era super manjado).

Prosseguiu ela:

"...o horário blablabla... blablabla... vamos começar... quais suas experiências anteriores?".

Experiências? Como assim? O que ela queria?

No próximo capítulo de "Sou Estagiário, e você?"

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A casa do Obama e a casa do Zé

Agora há pouco, vi no Jornal Nacional que um maluco pulou a cerca da Casa Branca americana, sim, só um maluco pra fazer isso.
A partir disso, a segurança prometeu ampliar o perímetro para que a autoridade máxima americana sequer sinta um sopro de insegurança em suas proximidades.
Depois disso, lembrei daqui, da realidade conturbada que vivemos em Rio Grande, e no Brasil como um todo. Está difícil ousar caminhar pela cidade com tantos relatos de assaltos, mortes e obscenidades do cotidiano. Ora é um homicídio, ora é um estuprador solto fazendo vítimas.
Nisto, cabe a nós, meros mortais, pensarmos, será que vale a pena sair por isso ou por aquilo? E se eu não voltar? Essas coisas. Acho que nunca vi uma realidade tão cruel como estamos enfrentando hoje, pouca força policial, mesmo com a dedicação destes, mas infelizmente a boa vontade não faz volume em uma cidade com tanto desenvolvimento insustentável.
Hoje, está muito complicado controlar uma população que cresceu de forma intensa nos ultimos 4 anos e que conta com o mesmo policiamento, ainda que, este esteja em pequena parcela em nossas ruas.
O cidadão riograndino assiste a estes abusos da criminalidade de mãos atadas e torcendo para que não aconteça a sí próprio e as pessoas que ama. Penso que de nada adianta tentar achar soluções já que o Governo do Estado pouco pensa no berço do Polo Naval gaúcho e o Nacional deixa, geralmente, seus projetos pela metade.
Que possamos confiar nosso futuro a um bom acaso, pois já desistimos de acreditar nas pessoas e em nossos governantes.
Pelo amor da segurança! Abraço Brigada Militar e Guarda Municipal, sabemos que o possível é feito por vocês!

Enquanto isso, proteja sua casa e família, viu Zé!

sábado, 20 de setembro de 2014

Salvem as próximas gerações

Se não gostas de outra raça, de outra religião, de outra opção sexual, de outra ideologia, enfim, de qualquer outra coisa.
Tudo bem.

Isso é um problema seu.

Mas não passe isso adiante, não ensine seus filhos a preservar seus gostos e preferências.

Na questão racial, é de conhecimento público que o negro  a escravidão e até hoje é discriminado por boa parte da sociedade sofreu com não-negra, ok, mas sou contra ensinarmos isso nos próximos ensinos fundamentais e médios, uma etapa de formação da mente humana, onde tudo que é absorvido é julgado com imaturidade, com isso, não é a hora da criança saber que o negro foi escravo, e sim de transmitir igualdade.

No âmbito religioso, o batismo já é um erro comum de submeter um novo ser a uma religião preestabelecida, e evitar que ele escolha ter religião ou não.

Se tu és heterossexual e te orgulhas disso, parabéns pra ti, respeita o próximo e evita soltar a imbecilidade ao teu filho como: "isso é coisa de viado", "olha o boiola ali", isso vai poupar ele de saber mais adiante que és um imbecil. O fato de não externares isso também vai ajudar ele a suportar uma sociedade mais igualitária e que respeita as minorias.

Por fim, se tu fazes qualquer coisa que, sério, não interessa pro outro porque tu gosta, conserva pra ti, deixa a tua próxima geração aprender, aceitar ou não, e evitar o que deseja.
Temos que prover segurança, integridade e valores a nossos filhos, mas interferir em seu modo de julgar as coisas é péssimo.

Toca aqui quem deseja salvar a próxima geração!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

a nobreza dos animais com os animais

Hoje, enquanto falava sobre instintos, animais, essas coisas, lembrei de uma coisa tão natural, mas tão esquecida que hoje é tratada como gesto de nobreza.
Os bons tratos com os animais parece ser uma prática difícil nos dias atuais, uma boa parte dos seres humanos não respeitam os outros animais, que dividem o mundo conosco e, por incrível que pareça, não causam de longe a agressão á natureza que insistimos em chamar de evolução.

Estes amigos, me referindo diretamente ao cão e gato, que são animais de habitual convívio com o homem, são muitas vezes maltratados, espezinhados e incompreendidos pelo nosso egoísmo, pois muitos indivíduos só admitem cuidar bem dos seus próprios animais e desfazem os "amigos" que cruzamos por aí nas ruas precisando de um mínimo de atenção e consideração.
Desde pequeno, cresci tendo vira-latas e cuidando muito bem destes seres maravilhosos, nunca fiz questão alguma da raça do amigo, mas apenas que ele fosse dócil e companheiro, o que quase todos são.

Tem aquelas pessoas que compram animais, por interesse em alguma peculiaridade na raça ou ostentação, e tem aqueles que pagam para terem cruzas rentáveis.

Na minha vida, aprendi que o amor não se compra e nem se vende, mas se vive com quem gostamos e quem gosta da gente, e com os animais não é diferente.

Quando será que iremos aprender que nada substitui o amor verdadeiro, de seus pais, de seus amores, e se seus cãopanheiros.

Por um mundo de nobreza, nobreza sentimental.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Odeio pesquisas eleitorais

Eu voto na Luciana Genro, com certeza.
Pode ser filha do Tarso e bibibi, mas vejo alguém que entende de política e tem uma idéia clara de governo ficar imersa neste mar de peixes marcados chamado de resultado de pesquisa eleitoral. Eu as detesto. Adoraria ver essa máquina antiquada de concentração de votos acabar.
É triste ver como a falácia dos Maria-vai-com-as-outras é um resultado real da democracia brasileira, isso dinamita a liberdade de escolha.
Tu podes não gostar dos 3 candidatos que concentram a imensa maioria nas pesquisas, mas precisa votar neles para se sentir intervindo no futuro do país.
Isso é falsa democracia, é como escolher o torturador que aparenta ser mais bonzinho e irá te matar com um tiro apenas.

Nosso conceito bonito, no discurso, chamado democracia, nada mais é do que uma ilusão de que podemos decidir nosso futuro sendo que ele já é definido antes mesmo das chapas consolidarem seus representantes.

Mais uma vez, provamos do sabor amargo de nosso dever de cidadão, o do falso voto.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

A Cratera da Valporto

Passei hoje pela Valporto e havia uma cratera, sim, uma significativa, que nem aquela que já tem um cavalete ao lado refinaria a caminho da Barra, ou tipo aquelas da Presidente Vargas, ou os da via nove.
Crateras. Para quem lembrava que a Lua era um terreno bem irregular, aqui nós temos algo similar. Penso inclusive que nosso poder público circula pela cidade em um jipe Hammer ou em tanques de guerra, pois é a única maneira de não observar.
Claro que a inércia do povo colabora com a paciência política que parece não ter fim, mas a situação não para por aí, pois não vemos nenhuma chance de reparo nas crateras riograndinas.
Sinto muito, mas quem tem carro vai continuar derretendo sua suspensão e xingando a Prefeitura e Secretaria de Transportes em silêncio. Se bem que, para reduzir a velocidade de veículos no trânsito, nada melhor do que espalhar buracos e manter o trânsito caótico nas principais arteriais do município.
Parabéns Prefeitura e Secretaria Municipal de Transportes de Rio Grande.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Um mundo que só a Prefeitura de Rio Grande vê

Semana passada vi uma propaganda da Prefeitura Municipal de Rio Grande, e neste eram divulgadas as melhorias feitas pelo PT em nossa cidade.

Lembrei de uma coisa.

O candidato, quase derrotado, a presidente da República, Aécio Neves, disse que o PT vive em um mundo paralelo, uma realidade virtual. Pois bem. Foi isso mesmo que vi naquela propaganda.
O nosso prefeito diz que realizou inúmeras melhorias por nossa cidade. Desde a Educação até a Pavimentação nos bairros. Então. Será que é isso que temos?
Vejo ruas esburacadas, estradas intransitáveis, criminalidade sem fim, a cidade beira o caos, e olhe que já morei em outros locais e nunca vi tanto "atiramento" como vemos hoje.
Se discordas de mim, abra o grupo "Rio Grande Atento" no Facebook, onde o povo berra por soluções e nada é feito para ajudar a estes.
Estes dias tinha um post no Facebook do tal Alexandre, ele falava que vândalos arrancaram sua paradinha de ônibus que foi trazida do Lego para nossas ruas, mas ele não cogitou nem mesmo que o vento estava forte e persistente nestes dias, apenas se preocupou em fazer marketing negativo sobre seu pequeno feito.
Se fizermos uma avaliação do governo, o que será que teremos? Tem gente que se aproveita da situação e pede o retorno do antecessor, que também pouco fez por essa pobre cidade.
Rio Grande recebeu uma obra de enorme dimensão e pouco evoluiu como cidade, é um amontoado de irregularidades e insegurança. Hoje, as pessoas não sentem mais vontade de sair para alguma atividade de lazer, seja de dia ou de noite, pois não se sabe se vai voltar para casa, se vai no seu carro, não sabe que hora vai chegar e se vai chegar com integridade no seu destino.

Nós esperamos por soluções, e de maneira geral, em educação, saúde e segurança.
A vida é mais do que uma chuva de oportunidades de trabalho em uma cidade bagunçada, a vida é a oportunidade de ser feliz em todos os sentidos.

sábado, 13 de setembro de 2014

A mídia e o Exu de Duas Cabeças

imagem de carolcampos.com.br

Atenção. Cuidado. Respeite a mídia.

Esta máquina de mobilização social tem poderes até agora ilimitados. Ela te faz o melhor dos heróis, e também pode te transformar no pior dos bandidos.

Vejam. A torcedora gremista Patricia Moreira teve sua casa incendiada, ontem mesmo, por uma meia dúzia aí que tomou a palavra macaco como centro de seu ódio. Acho que o racismo nem será o centro de minha análise, mas o poder que a mídia tem de fazer o que ela quer com seus pensamentos e ideologias.

A indignação do Sr. Aranha trouxe a mídia do centro do país a imagem de uma torcedora qualquer, uma cidadã comum, que pronunciou aquela trissílaba no auge da sua, vejam, também indignação com o gesto antidesportivo do Sr. Aranha, que ficou deitado em seu perímetro atrasando a partida. Bom. Com isso, a Patricia acordou no outro dia sendo mais odiada que a carga tributária do país e comparada a Adolf Hitler na mais intensa das discussões.

A Rede Globo, ampla divulgadora do escândalo, fez questão de explorar o gesto da forma mais sensacionalista possível. Sua imagem dizendo pausadamente a ofensa ao goleiro, foi veiculada em todos telejornais de forma negativa, obviamente todas as demais emissoras fizeram o mesmo. Estas organizações acaloraram o gesto com discurso em cima de discurso negativos acerca do fato, levou a retratação da moça a seus programas e não foi o mínimo imparcial em seu julgamento.

É importante notar que a imprensa do centro do país despreza os times da dupla grenal e se aproveita de qualquer falha que haja na atividade dos mesmos. Distribui por aí o rótulo de truculência no nosso estilo de jogo, a imagem de diferenciação que tendem a espalhar do gaúcho, que honra seu estado porque é uma individualidade sua e não precisa propagar isso, pois é um orgulho de uma história, um íntimo de uma pequena população.
A mídia, em outros incidentes, com clubes do centro do país, foi cuidadosa e adotou um discurso sereno para os fatos. A mesma passa a mão na cabeça de torcidas organizadas bandidas e minimiza os efeitos de seus escândalos por tamanha parcialidade, uma parcialidade regional.

Sabemos que a Patricia errou, ela também sabe, ela se arrependeu. Não sei quem foi que ateou fogo em sua casa, se era negro ou se eram os gaúchos que colocaram fogo no CTG de Livramento, mas sei que quem pratica justiça assim, não precisa ter sua casa queimada, mas precisa arcar com seu dever de cidadão, de ir para a cadeia por ampliar uma já criminalidade.

Hoje, esta pobre nação é assolada por TODOS os tipos de preconceitos possíveis, xenofobias, e injúrias raciais, de orientação sexual, religiosas, sei lá, qualquer coisa aqui é motivo de preconceito.
Precisamos agradecer a mídia a nos ajudar a pensar e ter influência direta em nossos julgamentos.

Fazendo referencia ao título, a mídia é o exu de duas cabeças, seja para o bem ou para o mal, ela pode dizer o que quiser sobre nós, e se for negativo, pode ser a hora de começarmos a nos preocupar.